quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz 2010 a todos

A luz, o amor, a paz, a harmonia, a saúde, a alegria enfim todas as bençãos que o Divino Pai Eterno nos concede através de nosso irmão Nosso Senhor Jesus Cristo sejam sedimentadas em nossas vidas e família com a intercessão da Sagrada Família e de todos os Anjos e Santos do céu. Obrigado Pai do céu, Pai das luzes porque nos destes Jesus nosso caminho , nossa verdade e nossa vida.
Feliz Ano Novo sempre com Jesus e nada sem Maria

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Postado pela coordenação

Mensagem de Natal de 2009 a todos os cursilistas e sua famílias

“ O povo que andava nas trevas , viu uma grande luz, e uma luz brilhou para os que habitavam uma região tenebrosa” ( Isaías9,1).

Caros irmãos e irmãs cursilistas

O mundo se volta para Belém com um desejo de esperança e uma necessidade de paz que agitam os abismos da alma. Esta festa desafia nossa velhice interior, fazendo renascer em nós a coragem pura da infância.
Ao nos voltarmos para a gruta de Belém, somos desafiados a esperar um mundo melhor. A necessidade de amar que tem suas raízes mais profundas da alma, diante da pobreza de Belém, nos faz transbordar de nova confiança..
O desânimo e as desilusões que sobrecarregam nossos corações como uma pesada pedra, parece se desfazerem. Não podemos recusar a esperança diante do mistério de um Deus que nasce menino na gruta dos pastores. No Natal mesmo a pessoa mais cruelmente ferida pela vida redescobre que Deus continua a viver entre nós. O amor habita no espírito humano. No silêncio de Belém, a luz de Deus brilha e ilumina os caminhos dos homens.
Quando olhamos para a estrela de Belém, a vida volta a ser iluminada. Compreendemos, com a sabedoria simples e concreta da fé, que Deus continua a amar-mos. O seu Filho Jesus veio habitar nesta terra, para cumprir em nós o milagre da alegria e da fraternidade.Com tenra admiração voltamos nosso olhar para José e a Virgem Maria, e somos atraídos pela serenidade e alegria deles. São pobres, mas tiveram a coragem de acreditar e dizer sim ao plano salvífico de Deus para nós. Neste Natal queremos rezar para que também nós como eles sejamos capazes de acolher a Jesus, acreditando que o Amor de Deus pode mudar a nossa vida.
Veio ao mundo a luz verdadeira, aquela que ilumina cada homem e nós, finalmente, entusiasta de uma esperança que não engana, possamos nos tornar suas testemunhas.
Que a Luz da estrela de Belém ilumine a todos os cursilistas e suas famílias com muitas bênçãos.
A todos afetuosas felicitações de um Santo Natal.

DECOLORES

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Postado por Tania

São João Julião Eymard O Santo da Adoração

ADORAÇÃO AO SS. SACRAMENTO
Formação: Marcio

1. O OBJETO E O FIM DA ADORAÇÃO

Para compreender bem a natureza de uma virtude, os deveres que ela impõe, os atos que deve inspirar e o espírito com que estes devem ser feitos, precisa-se conhecer-lhes o mais claramente possível o objeto e o fim.

Qual vem a ser pois o objeto, qual o fim da Adoração ao Santíssimo Sacramento, o ato por excelência entre todos os atos da virtude da religião?

A adoração tem um tríplice objeto e deve considerar-se debaixo de um tríplice aspecto:

- é antes de tudo ao Senhor Jesus, oculto sob os véus eucarísticos, que ela deve dar honra;
- é, depois, a alma do adorador que ela deve santificar;
- é finalmente o próximo a quem deve assistir e auxiliar.


A ADORAÇÃO EUCARISTICA EM RELAÇÃO AO SENHOR JESUS

I. Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiramente presente no Santíssimo Sacramento, tem todo o direito a ser adorado.
Proclama-o a sua Divindade com todas as suas perfeições infinitas; o seu titulo de Fim Supremo e Soberano.
Proclama-o também a sua Humanidade deificada desde o seio de Maria pela união hipostática do Verbo; e, por um novo titulo, essa Humanidade glorificada à direita do Pai nos céus, onde, em recompensa dos seus sofrimentos e morte, lhe foi dado o direito de exercer o domínio universal.
Proclama-o mais uma vez e não menos evidentemente a Santíssima Eucaristia, isto é, a presença real de Jesus Cristo sob os véus do Sacramento; a sua realidade, a sua perpetuidade e a sua universalidade. Porque se Jesus está presente no mundo, a realidade da sua natureza divina e humana exige a adoração devida à sua divindade e à sua humanidade. Se está de uma maneira ininterrupta e constante, que desafia o tempo, é para receber, mesmo aqui na terra, como as recebe nos céus, as adorações a que tem direito rigoroso e inalienável depois da sua vitória pela ressurreição. Se multiplica por toda parte a sua augusta e benéfica presença, é porque o império que conquistou se dilata por toda a terra, e ele o quer ver reconhecido de fato por todas as nações, e em todos os lugares.
Eis a razão fundamental da Adoração, e que se impõe a todos os homens: render a Jesus Cristo, Deus, Homem, Rei, presente no SS. Sacramento, - e por causa dessa mesma presença, - as adorações que lhe são devidas por todos os títulos.

II. Do exposto, deduzem-se duas conseqüências importantes: uma faz-nos apreciar a Adoração no seu justo valor; a outra ensina-nos a praticá-la.


Primeira conseqüência: o valor da Adoração.

A Adoração é um trabalho santo, uma função angélica, algo de divino: porque nos dá Deus realmente presente sobre a terra como objeto imediato a honrar, a servir, a reverenciar face a face.

A Adoração é um dever, uma função, um emprego mais nobre, mais elevado e mais glorioso que se possa dar à Pessoa de Jesus Cristo, reconhecendo os direitos pessoais de Jesus Cristo, que excedem infinitamente os direitos e necessidades do próximo, que não passa de criatura.


Segunda conseqüência: espírito prático da Adoração ao Senhor Jesus.

Tendo o Senhor Jesus Cristo como objeto imediato a reconhecer e a honrar, a Adoração exige de nós a pureza e santidade da vida:

- ninguém se apresenta ao serviço de um rei de qualquer maneira, sem a veste adequada;
- no céu, os anjos que circundam o trono da glória são a mesma pureza, e os santos só são admitidos à adoração eterna porque estão purificados das mais leves sombras não só do pecado mas de tudo quanto dele resulta.

























A ADORAÇÃO CONSIDERADA EM RELAÇÃO A NÓS MESMOS

Com relação a nós, a Adoração se reveste de um duplo caráter e nos impõem obrigações que devem ser bem conhecidas:

- primeiro, é nosso principal dever;
- segundo, é nosso principal meio de santificação.


A Adoração é nosso principal dever.

São Pedro Julião Eymard diz, com uma suavidade incomparável: "Considerai a hora da vossa Adoração como uma hora do Paraíso; ide para ela como quem vai para o céu, para o divino banquete; e então essa hora será por vós desejada, saudada com alegria; avivai no coração o desejo de fazê-la. Quando alguma hora for incômoda para a vossa natureza, regozijai-vos ainda mais; o vosso amor será maior, porque é mais sofredor. Quando por doença ou impossibilidade não possais fazer a adoração, deixai o coração entristecer-se um momento; depois fazei a adoração em espírito, unindo-vos aos que então adoram, e conservando-vos durante essa hora num recolhimento mais profundo".

Estas palavras indicam dum modo bem claro que a Adoração é o nosso principal dever. Donde se segue que é preciso ligar-lhe a maior importância e que, se deixamos de o cumprir, ou não o cumprimos bem, toda a nossa vida se ressentirá disso.

Daí a necessidade de reconhecer na prática a importância da Adoração, do seguinte modo:
- tendo-a em maior conta do que todos os exercícios de devoção particular, do que a própria saúde e os cuidados da vida.
- dispensando-lhe todos os cuidados e prestando-lhe todas as atenções que ela merece; preparando para ela o espírito e o coração pelo recolhimento habitual no amor do Senhor (“Permanecei em mim, no meu amor”); cuidados em preparar a consciência, pela pureza e delicadeza, asseguradas por meio de um bom e freqüente exame; cuidados em preparar o próprio corpo, evitando todo o excesso mesmo de trabalho e zelo, que o impossibilite, por excitação ou fadiga, de cooperar na Adoração pelo recolhimento dos sentidos.

Finalmente, se a Adoração é o principal dever, tudo deve tender e dispor a ela: os cuidados e a oração, as ações e as virtudes, o trabalho e a mortificação, as alegrias e as tristezas: a vida inteira deve girar em torno desse eixo e convergir para esse centro.








A Adoração é excelente meio de santificação.

A Adoração seria imperfeita se, tendendo a honrar a Deus, não procurasse também a própria santificação. Por isso ela é, por sua natureza, teórica e prática, especulativa e moral. Busca a honra de Deus pela fé, pelo amor, pelo louvor do espírito, do coração e da vontade.

Mas Deus tem direito a mais. E' a vida inteira, a vida prática, que deve louvá-lo pelo concerto de todas as virtudes, provadas por ações manifestas.

O louvor perfeito de Deus consiste na semelhança com ele pela santidade: começa na convicção, no desejo, na resolução, e deve acabar nas obras.

Desta forma a Adoração tem um duplo fim:
a) honrar a Deus pelo louvor das faculdades interiores, e
b) santificar o homem, tornando-o capaz de louvar a Deus com virtudes e obras.

Mas as virtudes, para lançarem raízes na alma, necessitam do trabalho preparatório da oração. E' na oração, feita em silêncio e recolhimento, que as sementes sobrenaturais germinam, surgem as primeiras raízes, desenvolvem a haste que dentro em pouco se revelará nas ações. A oração é a elaboração interior da santidade.

Os mestres da vida espiritual estão de acordo em ensinar que ela é o meio indispensável de santificação para todos, para o padre, para o religioso, para o fiel-leigo, porque é o único meio capaz de conduzir ao conhecimento e à reforma de nós mesmos.

Ora, para nós, a oração é a Adoração. Poderá haver algo melhor do que esta, feita aos pés de Jesus, o mestre, o meio e o modelo de toda a oração? feita na sua presença, em união com a sua oração, no lugar santificado para orar, onde se respira uma atmosfera toda impregnada das graças da oração?

A Adoração deve pois produzir em nós, - como toda oração assídua, - o resultado da santificação efetiva e das virtudes práticas. Mas isto com a condição de fazermos dela um exercício de conhecimento de nós mesmos e de reforma dos nossos costumes.

1. Na Adoração trabalharemos no conhecimento de nós mesmos. Isto quer dizer: havemos de consagrar uma parte do tempo a um trabalho pessoal de exame do nosso estado espiritual, de discussão dos nossos atos, e de aplicação à nossa própria vida das conclusões práticas e morais, relacionadas com a Adoração.

2. Ocupar-nos-emos durante a Adoração da reforma dos nossos costumes, da emenda das nossas faltas, das nossas paixões e vícios; por meio dum exame atento, exato e prolongado, questionando tudo nas suas causas e efeitos; pelo arrependimento, contrição e detestação do mal em que nos reconhecermos; pelas resoluções formais e precisas, que devem ter por objeto conclusões claramente definidas.

Quanto ao tempo a empregar neste trabalho prático da santificação, pode dizer-se que deve levar pouco mais ou menos a metade da Adoração, pois, segundo o método dos quatro fins do sacrifício, a segunda parte da hora da adoração é consagrada à Reparação e à Súplica.

A Reparação provoca muito naturalmente o exame dos atos, a satisfação pelo arrependimento e mudança de vida.

A Súplica só será feita quando nela se pedirem graças determinadas, de harmonia com as necessidades averiguadas na nossa alma, e com a firme resolução de as aproveitar, e quando se tomou a resolução de agir com firmeza e constância.

A santificação é uma obra de toda a vida, e cada um dos obstáculos a vencer ou dos passos a dar para a conseguir, demanda longo e perseverante trabalho. Mas a paciência consegue tudo.

Algumas considerações finais

Até agora vimos algumas “regras práticas” da Adoração, considerada em relação a nós mesmos. Se as desprezamos, a Adoração cai forçosamente num dos defeitos seguintes :

I. A especulação pura, estudo e trabalho exclusivo do espírito, curiosidade intelectual, coisas estas que, postas no lugar da oração, são o alimento mais substancial do orgulho espiritual. Isto conduz, mais cedo ou mais tarde, à alianças estranhas e funestas de belos pensamentos, de belas representações da imaginação sobre todas as verdades da religião, com uma vida tíbia, pouco regular e finalmente culpável.

2. Uma sentimentalidade exagerada (sentimentalismo) e superexcitação imaginativa, que geram a piedade frouxa, egoísta, personalista, variável e inconstante, sem valor, sem energia, sem força para o sacrifício; onde tudo se passa em sonhos mais ou menos belos, projetos mais ou menos lindos, promessas sem fidelidade, entusiasmo sem fundamento, começos sem continuação.

3. Enfim, pior ainda! A preguiça espiritual, uma espécie de sonolência do espírito, do coração e da vontade, que gera o torpor, depois a rotina, e torna a Adoração absolutamente nula; nula como homenagem de religião, nula como causa de santificação. Daí ao aborrecimento na adoração, ao desgosto deste santo exercício, à infidelidade a este dever capital, não vai muito. Mas, se se chega a dar este último passo, é a infidelidade à nossa divina vocação, é a apostasia do serviço da Santíssima Eucaristia !




A ADORAÇÃO CONSIDERADA EM RELAÇÃO AO NOSSO PRÓXIMO

I. A Adoração, sendo essencialmente o fruto da Caridade perfeita, depois de atingir o seu primeiro e adorável “objeto” que é o Homem-Deus Sacramentado, não pode deixar de ser levada, pelo mesmo impulso de caridade, ao serviço do próximo.

O amor do próximo é inseparável do amor de Deus. E não o seu sinal, mas o seu efeito necessário, o seu fruto natural.

A mesma seiva alimenta ambos: são dois ramos do mesmo tronco. Crescem, dão flor, cobrem-se ao mesmo tempo dos frutos; mas também definham e secam ao mesmo tempo e na mesma medida: "Quem diz que ama a Deus e não ama o seu irmão é um mentiroso", diz S. João, o Apóstolo da caridade.

São Pedro Julião Eymard nos diz, com a sua autoridade de Fundador, o que deve ser a nossa Adoração a respeito do próximo :

"Que o adorador se entregue ao sublime ministério da Adoração como enviado da Congregação e da Igreja". A súplica é um dos fins essenciais da Adoração segundo o método dos Quatro fins do Santo Sacrifício; ela deve pois ocupar um tempo normal, a quarta parte da Adoração.

"A súplica, diz São Pedro Julião Eymard, deve coroar a nossa adoração e constituir o seu glorioso troféu. A súplica é a força e o poder da oração eucarística. Nem todos podem pregar a doutrina de Jesus Cristo pela palavra, ou trabalhar diretamente para a conversão dos pecadores e para a santificação das almas. Mas todos os adoradores têm a missão de Maria aos pés de Jesus: é a missão apostólica da oração, e da oração eucarística, no meio dos esplendores do culto, ao pé do trono da graça e da misericórdia. A oração eucarística vai diretamente ao coração de Deus; como um dardo inflamado faz trabalhar, operar, reviver Jesus em seu Sacramento. Põe em ação o seu poder. O adorador faz mais ainda: pede por intermédio de Jesus Cristo, põe-no sobre o seu trono de intercessão junto do Pai, como advogado divino de seus irmãos resgatados.

" A vossa missão é pedir perdão juntamente com Ele para todos os culpados, pagar o seu resgate à divina misericórdia que precisa de corações suplicantes; é tornar-vos vítimas de propiciação com Jesus Salvador que, não podendo mais sofrer depois da sua ressurreição gloriosa, sofrerá em vós e por vós.

"Esta divisa: “Adveniat regnum tuum!” (Venha a nós o vosso reino) deve ser a regra da oração dos adoradores. Que eles ofereçam suas adorações pelo Sumo Pontífice e por todas as suas intenções; pelos sacerdotes e pelos fieis-leigos engajados na Pastoral; pela exaltação da nossa Santa Mãe Igreja; para obter as bênçãos de Deus sabre a Congregação e a santificação de seus irmãos; por todas as pessoas constituídas em dignidade, tanto na Igreja como no Estado; especialmente por todos os padres, a fim de que Jesus viva neles pelo amor e santidade; pela destruição das heresias e a superação dos cismas; para obter aos judeus a graça de reconhecerem a Jesus Cristo, aos pagãos a de adorarem o seu Salvador; enfim para que todos os homens do mundo cheguem a amar Nosso Senhor Jesus Cristo e venham ao seu Sacramento de vida!"

Destas palavras e das considerações precedentes, resulta que temos na Adoração um verdadeiro ministério de caridade a cumprir para com o próximo. Aí devemos ser intercessores, advogados, mediadores, apóstolos.

Pensar, na Adoração, somente em nós, pedir somente pelos nossos interesses pessoais, por mais santos que sejam, não é o bastante. Devemos ter corações generosos, desinteressados, dedicados, abertos a todos os santíssimos interesses de Jesus Cristo, às necessidades do mundo inteiro.

Os grandes desejos, os ardores que consomem, as santas torturas de angústia pelas almas e pela Igreja devem inflamar e consumir nossos corações.

Tal é a adoração em relação ao nosso próximo: obra de caridade perfeita, de zelo apostólico, de dedicação universal e infatigável. Seus meios são, acima de tudo, a oração e a imolação interior. Porém, não nos esqueçamos de que a condição indispensável a todo o mediador, se quer ser ouvido, é a pureza, a santidade, o afastamento do pecado e a vida sobrenatural.

Postado por Tania

Fé Viva“A fé vem pelo ouvir” (Rm 10,17). Dessa forma, que a dureza de muitos corações é quebrantada, os desvios da consciência reorientados, os pecados reavaliados na ótica do Evangelho e os nossos tímpanos abertos para escutar o grito profético da Palavra de Deus clamando por conversão.

Aquele que creu, confiou e se entregou à fé, precisa ser profundamente evangelizado e não somente catequizado. Caso contrário, a fé não terá raízes concretas e críveis frente a um mundo que anda esquecido de Deus e caduco de verdades. Não se trata somente de apresentar as verdades da fé, de modo doutrinário, mas, sobretudo, de elucidar as razões destas verdades e a necessidade das mesmas na vida do cristão. Na verdade, o que está por trás é a questionamento de o porquê crer em Deus.

Fé não se prova: vivencia-se! Fé não se esconde: testemunha-se! Fé não se penhora: proclama-se! Fé não é estulta nem inepta: racionaliza-se e pensa-se! Fé não é só informação, mas, também experiência!

Na medida em que fazemos a experiência de encontro com o amor de Deus é que somos alicerçados no crivo da fé. Contudo, tal experiência deve conferir maturidade ao cristão e não imaturá-lo. Há determinadas manifestações, de uma dita fé, que acaba por alienar, superficializar e até mesmo infantilizar a pessoa em sua capacidade de pensar e agir beneficamente.

A fé não é mágica. Em sua gênese está a clareza do que é real e do que é fantasioso. Muito mais que obter favores do céu, a fé se apresenta como a força motora de Deus em nós. Ela nos capacita no amor, elucida na esperança e norteia na graça. Sem fé, a pessoa humana perde o sentido da existência e, ao mesmo tempo, a expectativa de um existir diferente sob a ótica Divina.

Nos caminhos obscuros da história não podemos brincar de ter fé. A apaticidade faz com que sejamos irresolutos nas atitudes e anêmicos espiritualmente: “Conheço a tua conduta: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Assim, porque és morno, nem frio nem quente, estou para te vomitar de minha boca” (Ap 3,15-16). Pela fé, adquirimos a coragem e a audácia para deixar que Deus viva em nós, acampe em nossa alma e realize proezas em nosso coração: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3,20). Eis um Deus que tem fé no humano, que estabelece com ele uma aliança, um casamento existencial, um cuidado eterno e afável de um pelo outro.

Aqui vale uma premissa: nem toda manifestação, tida como religiosa, é expressão da fé. Em síntese, diríamos que determinadas aparições, revelações e saimentos não estão vinculados ao núcleo da fé. Muitos são aqueles que se apegam ao superficial e acabam esquecendo-se do que é fundante para o seguimento cristão. A fé não vive do que é momentâneo, pois a sua essência é perene, uma vez que esta alicerçada em Deus. Não são pregações públicas, barganhas e demais petições que nos garantirão a vida eterna. Esta começa já: aqui e agora! Nossas atitudes, quando pautadas pelo Evangelho, nos precederão no céu. Antes das obras de caridade, das missões evangelizadoras e dos compromissos devocionais está a pessoa de Jesus de Nazaré. Ele é o mediador por excelência e o único fundamento da fé cristã. Até que ponto temos regulado a nossa vida por Ele e adequado nosso mentalidade ao Evangelho de Jesus e não ao nosso evangelho?

Das mais variadas formas e dos mais diversos modos, podemos constatar que nem todo cristão o é de fato: “Eu seria cristão, sem dúvida, se os cristãos o fossem vinte e quatro horas por dia” (Gandhi). Ainda há uma grande quantidade de pessoas que se diz cristã sem ao menos conhecer o cerne da fé dentro do Cristianismo. Aumento no número de cristãos não equivale a conhecimento e vivência verdadeira desta fé. Devido a estas situações, o Cristianismo vem sendo negado por aqueles que se denominam cristãos e, por conseguinte, desacredito pelo mundo. Tal realidade propicia uma crise interna, hábil a gerar a morte do Evangelho, ou seja, aqueles que deveriam conhecer a fé fecham-se na ignorância, inviabilizando a amplitude do Evangelho e ainda são capazes de silenciar os profetas e genuínos discípulos de Jesus de Nazaré.

Tenhamos a mente e o coração voltados para o fundamento da nossa fé: o Deus de Jesus e reavaliemos as nossas atitudes para descobrir se as mesmas estão em consonância com o Evangelho. Não é de doutrinas vãs que vive a pessoa, todavia, da fé simples, tranquila e serena no autor e consumador do nosso crer: Jesus de Nazaré!

Pe. Robson de Oliveira Pereira, C.Ss.R.
Missionário Redentorista, Reitor da Basílica de Trindade e Mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.

Campanha da Fraternidade

CNBB lança concurso para música do hino da Campanha da Fraternidade 2011


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, está lançando o Concurso para a música do hino da Campanha da Fraternidade de 2011. O tema e lema da CF são respectivamente: Fraternidade e a Vida no Planeta; A Criação Geme em Dores de Parto.



Segundo o texto que está no site da CNBB (www.cnbb.org.br) a apresentação da composição deve ser escrita em pauta, com a indicação dos acordes (cifras) para o acompanhamento instrumental. As melodias que não vierem anotadas na pauta, automaticamente, não serão submetidas ao concurso. E também deve ser enviada em CD, com ou sem acompanhamento instrumental.



As composições devem se enviadas à CNBB até o dia 10 de abril de 2010, trazendo apenas o pseudônimo (nome de fantasia) do autor, no remetente.






Fonte: CNBB

Tags: Campanha da Fraternidade 2011

Novena de Natal

Novenas de Natal que estão ocorrendo nos bairros:
Vila América:
Sob orientação dos cursilistas:Ana Márcia, Jéssica, Jerson e Denise.

Região do Supermercado Bom Preço:Sob orientação da cursilista: Rosivet

Jardim Boa Vista:Sob a orientação da cursilista: Carla

Vila Machado:Sob a orientação da cursilista: Irene

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Calendário de Missa

Missas e Adoração do Santíssimo sob a responsabilidade dos cursilistas para o mês de Dezembro/09 e Janeiro/10.

19/12/09-(sábado) – Adoração pela Paz - Capela Sagrada Família

26/12/09-(sábado) –Missa – Matriz de São Pedro

09/01/10- (sábado) – Missa – Capela Sagrada Família

31/01/10 – (domingo)- Missa – Matriz de São Pedro


Solicitamos, aos cursilistas e filhos que, na Adoração pela Paz no dia 19.12, utilizassem uma peça de roupa branca.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Asilo São José

Bazar de Natal do Asilo São José



Inicia-se hoje às 14h30min o Bazar de Natal do Asilo São José.
Compareça juntamente com sua família e adquira lindos presentes de Natal. O Bazar funcionará de segunda à sexta-feira, das 14h30min às 16h30min, durante este período de Natal.
Faça seu gesto concreto e ajude esta obra de Deus.

Deus abençoe a todos com a luz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

CARISMA DO MCC

O Movimento de Cursilhos, definindo-se como um “Movimento de Igreja”, tem seu lugar nas “Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil” e tem sua missão específica na ação pastoral e evangelizadora e no contexto eclesial. Essa missão ou função ou função está determinada por seu carisma e expressa por sua finalidade: “Possibilitar a vivência do fundamental cristão, visando criar núcleos de cristãos que fermentem de Evangelho os ambientes, ajudando-os a descobrir e a realizar a vocação pessoal”.
Conseqüentemente, o MCC se situa:
Como um elemento e um instrumento da Pastoral profética;
Com função própria no contexto das “Diretrizes” e de suas “exigências básicas”: operar na fermentação (presença a partir de dentro das realidades) evangélicas dos ambientes;
Através de uma forma específica (núcleos ambientais) determinada por seu método (querigmático).
O MCC tem clara consciência de como é importante e transcendente o ministério profético (ou evangelizador), “realidade primeira da economia da salvação e princípio de toda a vida para a Igreja” e procura, solidariamente como outras iniciativas pastorais, ser humilde executor desse Ministério eclesial. Querendo viver em comunhão missionária com a Igreja, o Movimento de Cursilhos entende que “dar frutos é uma exigência essencial da vida cristã e eclesial. Aquele que não dá fruto não permanece em comunhão. Todo ramo que não der fruto, meu Pai o corta” (Cl 32).
A opção do MCC é ser agente de evangelização dos ambientes (Pastoral Ambiental) como um elemento e um instrumento das “exigências irrenunciáveis” (serviço, diálogo, anúncio, testemunho de comunhão eclesial) da ação evangelizadora e pastoral. Portanto, o MCC, sendo fiel ao seu carisma, entende que sua plena integração pastoral significa também, ser agente de uma evangelização inculturada. “A Igreja, Povo de Deus peregrino na História, tema a missão de ser luz, sal e fermento no mundo. Estando presente na sociedade, a Igreja como um todo – tanto os fiéis individualmente como os grupos, instituições e organizações eclesiais – vivem profunda relação de influência mútua com essa mesma sociedade. Crescendo na fé, o povo de Deus vai tomando consciência cada vez mais clara de sua dimensão profética, que anuncia o Senhor e o seu Reino, e denuncia tudo quanto avilta o homem, imagem e semelhança de Deus. Vai tomando consciência, igualmente, da missão que lhe cabe de contribuir para a transformação da sociedade”. Da ação do MCC, portanto, exige-se que seja transformadora, inculturando-se e inculturando o Evangelho.
Aqui também, se faz presente uma outra exigência relativa aos “critérios de eclesialidade” expressos na Exortação Apostólica “Christifideles Laici”. “O empenho de uma presença na sociedade humana que, à luz da Ioutrina social da Igreja, se coloque a serviço da dignidade integral do homem. Assim as agregações dos fiéis leigos devem converter-se em correntes vivas de participação e de solidariedade para construir condições mais justas e fraternas no seio da sociedade”. Se, por acaso, ainda havia algum resquício de dúvida quanto ao compromisso de ação transformadora do MCC, já não há mais. É isso que se espera.
Essa missão evangelizadora, o MCC a assume como um ministério libertador do homem todo e de todos os homens, e como uma tarefa histórica, porque chegou a hora da libertação: o Reino de Deus está próximo. O projeto do Reino consubstanciado num modo novo de relação e na libertação integral da pessoa é parte essencial da evangelização, na medida em que esta se expressa como um serviço à pessoa e à sociedade. Evangelizador e evangelizando, ambos são protagonistas e destinatários da vida familiar, política, social e econômica na perspectiva do Reino.
MÉTODOS
A estratégia do Movimento de Cursilhos está delineada na sua própria definição, que é a seguinte:
O MCC é um movimento de Igreja: caminha com a Igreja universal, nacional e diocesana no tempo e no espaço e, por isso, está comprometido com suas opções pastorais;
Tem um método próprio: querigmático, vivencial, testemunhal, que o caracteriza e se aplica aos seus três tempos, isto é, ao pré-cursilho, ao cursilho e ao pós-cursilho;
Possibilita ao participante a vivência do fundamental cristão: resposta ao Plano de Deus pela vivência da Graça e dos valores do Reino e pelo seguimento de Jesus de Nazaré;
Leva à formação de núcleos de comunidades para a convivência do fundamental cristão e para a fermentação evangélica dos ambientes: este é o carisma do MCC, sua característica pastoral própria, específica;
Ajuda cada um a descobrir sua vocação (fundamentalmente cristã) e respeita essa vocação (os talentos e carismas de cada um).
Explicita melhor essa definição, esclarecendo-se primeiramente sua finalidade:
Imediata: vivência do fundamental cristão; vivenciar a Graça, a Vida divina realizando o plano de Deus, anunciando seu Reino e seguindo a Cristo;
Mediata: convivência do fundamental cristão em núcleos/grupos/pequenas comunidades;
Última (principal, própria, específica, determinante): fermentação evangélica dos ambientes, ou seja, a Pastoral Ambiental.
TEMPOS
Tal finalidade se alcança nos três tempos – PRÉ, CUR e PÓS – que são essenciais ao correto desenvolvimento do Movimento. Tão essenciais que frustando-se um deles , deixa o MCC de ser o que é. São esses os tempos:
No Pré-Cursilho: busca ambiental, selecionando-se a área ou ambiente a ser evangelizado e as pessoas líderes ou vértebras nesses ambientes ou áreas;
No Cursilho: tempo forte para a proclamação da Mensagem (o Plano de Deus – a Graça; o Reino de Deus e o Seguimento de Jesus). Retiro que dura dois ou três dias e duas ou três noites;
No Pós-Cursilho: inserção na Pastoral Ambiental, através de núcleos/grupos/pequenas comunidades. Aqui é de vital importância a Escola vivencial ou de formação ou de aprofundamento na fé: é o cérebro do MCC, seguida pelas Assembléias mensais (antigas Ultréias), onde se faz a avaliação da presença e do trabalho dos núcleos nos ambientes.
No desenvolvimento dos três tempos está implícita sua própria estratégia pastoral, como é fácil de perceber pela leitura acima. Há entretanto, na estratégia do Movimento, aspectos complementares ou acidentais que abarcam:
As coisas mais importantes, cujas modificações competem à decisão da Assembléia Nacional do Movimento;
coisas menos importantes entregues ao bom senso das Assembléias Regionais ou Diocesanas ou do próprio Grupo Executivo Diocesano quando mudanças ou redirecionamentos se fizerem necessários. O Movimento de Cursilhos, definindo-se como um “Movimento de Igreja”, tem seu lugar nas “Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil” e tem sua missão específica na ação pastoral e evangelizadora e no contexto eclesial. Essa missão ou função ou função está determinada por seu carisma e expressa por sua finalidade: “Possibilitar a vivência do fundamental cristão, visando criar núcleos de cristãos que fermentem de Evangelho os ambientes, ajudando-os a descobrir e a realizar a vocação pessoal”.
Conseqüentemente, o MCC se situa:
Como um elemento e um instrumento da Pastoral profética;
Com função própria no contexto das “Diretrizes” e de suas “exigências básicas”: operar na fermentação (presença a partir de dentro das realidades) evangélicas dos ambientes;
Através de uma forma específica (núcleos ambientais) determinada por seu método (querigmático).
O MCC tem clara consciência de como é importante e transcendente o ministério profético (ou evangelizador), “realidade primeira da economia da salvação e princípio de toda a vida para a Igreja” e procura, solidariamente como outras iniciativas pastorais, ser humilde executor desse Ministério eclesial. Querendo viver em comunhão missionária com a Igreja, o Movimento de Cursilhos entende que “dar frutos é uma exigência essencial da vida cristã e eclesial. Aquele que não dá fruto não permanece em comunhão. Todo ramo que não der fruto, meu Pai o corta” (Cl 32).
A opção do MCC é ser agente de evangelização dos ambientes (Pastoral Ambiental) como um elemento e um instrumento das “exigências irrenunciáveis” (serviço, diálogo, anúncio, testemunho de comunhão eclesial) da ação evangelizadora e pastoral. Portanto, o MCC, sendo fiel ao seu carisma, entende que sua plena integração pastoral significa também, ser agente de uma evangelização inculturada. “A Igreja, Povo de Deus peregrino na História, tema a missão de ser luz, sal e fermento no mundo. Estando presente na sociedade, a Igreja como um todo – tanto os fiéis individualmente como os grupos, instituições e organizações eclesiais – vivem profunda relação de influência mútua com essa mesma sociedade. Crescendo na fé, o povo de Deus vai tomando consciência cada vez mais clara de sua dimensão profética, que anuncia o Senhor e o seu Reino, e denuncia tudo quanto avilta o homem, imagem e semelhança de Deus. Vai tomando consciência, igualmente, da missão que lhe cabe de contribuir para a transformação da sociedade”. Da ação do MCC, portanto, exige-se que seja transformadora, inculturando-se e inculturando o Evangelho.
Aqui também, se faz presente uma outra exigência relativa aos “critérios de eclesialidade” expressos na Exortação Apostólica “Christifideles Laici”. “O empenho de uma presença na sociedade humana que, à luz da Ioutrina social da Igreja, se coloque a serviço da dignidade integral do homem. Assim as agregações dos fiéis leigos devem converter-se em correntes vivas de participação e de solidariedade para construir condições mais justas e fraternas no seio da sociedade”. Se, por acaso, ainda havia algum resquício de dúvida quanto ao compromisso de ação transformadora do MCC, já não há mais. É isso que se espera.
Essa missão evangelizadora, o MCC a assume como um ministério libertador do homem todo e de todos os homens, e como uma tarefa histórica, porque chegou a hora da libertação: o Reino de Deus está próximo. O projeto do Reino consubstanciado num modo novo de relação e na libertação integral da pessoa é parte essencial da evangelização, na medida em que esta se expressa como um serviço à pessoa e à sociedade. Evangelizador e evangelizando, ambos são protagonistas e destinatários da vida familiar, política, social e econômica na perspectiva do Reino.
MÉTODOS
A estratégia do Movimento de Cursilhos está delineada na sua própria definição, que é a seguinte:
O MCC é um movimento de Igreja: caminha com a Igreja universal, nacional e diocesana no tempo e no espaço e, por isso, está comprometido com suas opções pastorais;
Tem um método próprio: querigmático, vivencial, testemunhal, que o caracteriza e se aplica aos seus três tempos, isto é, ao pré-cursilho, ao cursilho e ao pós-cursilho;
Possibilita ao participante a vivência do fundamental cristão: resposta ao Plano de Deus pela vivência da Graça e dos valores do Reino e pelo seguimento de Jesus de Nazaré;
Leva à formação de núcleos de comunidades para a convivência do fundamental cristão e para a fermentação evangélica dos ambientes: este é o carisma do MCC, sua característica pastoral própria, específica;
Ajuda cada um a descobrir sua vocação (fundamentalmente cristã) e respeita essa vocação (os talentos e carismas de cada um).
Explicita melhor essa definição, esclarecendo-se primeiramente sua finalidade:
Imediata: vivência do fundamental cristão; vivenciar a Graça, a Vida divina realizando o plano de Deus, anunciando seu Reino e seguindo a Cristo;
Mediata: convivência do fundamental cristão em núcleos/grupos/pequenas comunidades;
Última (principal, própria, específica, determinante): fermentação evangélica dos ambientes, ou seja, a Pastoral Ambiental.
TEMPOS
Tal finalidade se alcança nos três tempos – PRÉ, CUR e PÓS – que são essenciais ao correto desenvolvimento do Movimento. Tão essenciais que frustando-se um deles , deixa o MCC de ser o que é. São esses os tempos:
No Pré-Cursilho: busca ambiental, selecionando-se a área ou ambiente a ser evangelizado e as pessoas líderes ou vértebras nesses ambientes ou áreas;
No Cursilho: tempo forte para a proclamação da Mensagem (o Plano de Deus – a Graça; o Reino de Deus e o Seguimento de Jesus). Retiro que dura dois ou três dias e duas ou três noites;
No Pós-Cursilho: inserção na Pastoral Ambiental, através de núcleos/grupos/pequenas comunidades. Aqui é de vital importância a Escola vivencial ou de formação ou de aprofundamento na fé: é o cérebro do MCC, seguida pelas Assembléias mensais (antigas Ultréias), onde se faz a avaliação da presença e do trabalho dos núcleos nos ambientes.
No desenvolvimento dos três tempos está implícita sua própria estratégia pastoral, como é fácil de perceber pela leitura acima. Há entretanto, na estratégia do Movimento, aspectos complementares ou acidentais que abarcam:
As coisas mais importantes, cujas modificações competem à decisão da Assembléia Nacional do Movimento;
coisas menos importantes entregues ao bom senso das Assembléias Regionais ou Diocesanas ou do próprio Grupo Executivo Diocesano quando mudanças ou redirecionamentos se fizerem necessários.

São Paulo Apóstolo – Patrono do MCC

Nota: o presente relato feito por um dos fundadores do Movimento de Cursilhos, Pe.Sebastìàn Gayá, está publicado num trabalho de Pe.Loyola Gagné, Secretário do MC Francófono do Canadá – M.C.F. – intitulado “Survol historique du MCC – sa genése e son expansión – 1944/1999″. Pe. Beraldo traduziu do original francês.
Antes de abordar a terceira parte deste trabalho, penso que seria bom relatar de que forma São Paulo tornou-se oficialmente o Patrono do Movimento. Esta história foi escrita pelo próprio Pe. Sebastián Gayá. Eis a tradução de seu texto.
No início
“Devo confessar, com muita sinceridade, que aqueles que a Providência escolheu para empreender a grande aventura dos Cursilhos jamais pensaram que o Movimento teria um patrono ou protetor celeste que nos servisse de intermediário diante do Pai. O caráter eminentemente cristocêntrico do Cursilho poupava-nos, no início, de tal preocupação. Poderia até parecer inconveniente sair em busca de um intermediário, no momento em que o cursilhista entrasse no seu quarto-dia totalmente centrado na figura de Cristo, com o qual deveria manter uma relação direta, imediata, íntima e pessoal.
Permitimo-nos somente recorrer à intercessão maternal de Maria, que desde os primeiros instantes de nossa história ocupou um lugar privilegiado na devoção cursilhista. Juntar qualquer outro intercessor seria como ultrapassar as fronteiras do fundamental no cristianismo.
E, se nos sugerissem escolher um santo protetor, seria bem possível que São Paulo não encabeçasse a lista… Não por ignorar o fato de que a figura do Apóstolo, evangellzador dos pagãos, se destacasse entre todas no clima de evangelização no qual surgira o MCC. Mas, provavelmente, teríamos pensado em buscar outras candidaturas. São João, por exemplo, o apóstolo jovem, aquele da invencível fidelidade, como era chamado no curso da vigília de oração que fazíamos, a cada ano, no dia 27 de dezembro, no tempo em que o Movimento era dedicado exclusivamente aos jovens. Sem falar do grande São Tiago, o apóstolo venerado em Compostela, onde aconteceu a peregrinação dos 100.000 jovens da Ação Católica e cuja mística serviu como caldo de cultura para o nascimento dos Cursilhos. Mas isso são apenas hipóteses… A verdade é que ninguém, entre os fundadores, suscitou a questão de um padroado para o MCC. Bem que a gente sentia a necessidade de ter apoios, pois os primeiros passos do Movimento – como, aliás, também os segundos! – foram marcados por dificuldades e sofrimentos enormes. O joio haveria de aparecer constantemente no campo do trigo. Mas esse é o selo evangélico das obras divinas, conduzidas pelo Espírito Santo”.
De onde surgiu, então, a idéia?
“É preciso voltar no tempo, a dez ou doze anos antes do primeiro Cursilho celebrado em janeiro de 1949. O MCC espalhou-se por todas as dioceses da Espanha, em quase todos os países da América e, menos rapidamente em certas partes da Europa. No início dos anos sessenta começou-se a criar os secretariados nacionais: o primeiro no México, em seguida na Venezuela e, pouco depois, na Espanha. Foi no dia 12 de junho de 1962 que os bispos erigiram nosso Secretariado nacional espanhol, nomeando D. Hervás o primeiro diretor do Secretariado, e o autor destas linhas vice-diretor. Entre as tarefas empreendidas por aquele primeiro Secretariado Nacional (como o reencontro de animadores espirituais em Valle dos Caídos), destacou-se a organização da primeira Ultréia nacional, celebrada em Tarragona. E por que nessa cidade? Por várias razões. Em primeiro lugar, 1963 foi um ano jubilar durante o qual a Igreja da Espanha comemorou o 1900º aniversário da vinda de São Paulo a esse país. E esse jubileu foi festejado precisamente em Tarragona. Em segundo lugar, o bispo dessa cidade era o Cardeal Arriba y Castro ao qual D.Hervás referiu-se, no decorrer da Ultréia, como “o cardeal de São Paulo e pai dos Cursilhos”. Isto para reconhecer publicamente e agradecer ao cardeal por se ter levantado para defender o Movimento no decurso dos anos anteriores, testemunhando, em alto e bom som, “os frutos espirituais que ele descobrira nas pessoas que tinham vivido a experiência dos Cursilhos”. O terceiro motivo foi, enfim, a força numérica dos cursilhistas naquela diocese.”
O que aconteceu na Ultréia Nacional?
“Quando de sua alocução, na clausura, D. Hervás assim se expressou: Ouvi dizer, pela boca de pessoas autorizadas (a do Núncio apostólico), que se São Paulo voltasse, far-se-ia cursilhista. Isto me parece muita honra para o nosso Movimento e a pessoa que disse isso manifesta um grande coração. Mas eu diria, muito humildemente, que se São Paulo voltasse a caminhar sobre as terras de Espanha para pregar o Evangelho, aqueles que o seguiriam com maior entusiasmo seriam os cursilhistas! E, abrindo seu coração à esperança, D.Hervás acrescentou: É por isso que eu gostaria que a autoridade competente nos concedesse o padroado de São Paulo sobre o nosso Movimento, padroado esse fortemente desejado por aquele mesmo que tanto amou e defendeu os Cursilhos, o Cardeal Arriba y Castro. Tendo cessado os aplausos, esperava-se avidamente a intervenção do cardeal. Não só por causa de sua posição mas, sobretudo, por causa de suas brilhantes intervenções junto às Congregações romanas e mesmo diante do Santo Padre para defender o Movimento. Em sua alocução, o cardeal imediatamente levantou o véu sobre aquilo que fora um segredo muito bem guardado: ele já havia iniciado em Roma, os procedimentos a esse respeito!”
O cardeal e Paulo VI
“No decorrer de uma audiência com Paulo VI, o cardeal lhe havia contado as maravilhas que o Senhor operara no mundo todo através dos Cursilhos e seu desejo de colocar São Paulo à testa desse empreendimento de evangelização. Paulo VI teria escutado atentamente e o teria convidado a redigir o pedido oficial. O cardeal empenhou-se para obedecer ao desejo do Papa, pois estava fortemente fascinado pela figura do Apóstolo dos Gentios, valorizado agora pelas festas de Tarragona. E estava, também, convencido de que os Cursilhos estavam sendo, para muita gente, aquilo que havia sido o caminho de Damasco para Paulo. Essa comparação viera-lhe ao espírito quando um operário lhe confessara o seguinte: “Foi no Cursilho que minha vida mudou, mas não foram as palavras dos ‘rollistas’ que operaram o milagre. Foi durante uma fração de segundo , no momento em que senti minha alma mudar, que eu perguntei: Quem és tu, Senhor? E ouvi, então, claramente: Eu sou Jesus! Então não poderia ter feito outra coisa senão perguntar-lhe: Que queres que eu faça?”. Esse relato, lembrando sem equívoco a conversão de Paulo, impressionou o cardeal. Naquele mesmo dia ele prometeu fazer tudo para obter de Paulo VI a proclamação do Apóstolo como protetor de todos aqueles que, no decorrer do Cursilho, reencontrassem seu caminho de Damasco. O cardeal terminou sua alocução dizendo: “Paulo, o convertido de Damasco, será o centro do interesse, do amor, de toda a vida do cursilhista. À luz de Cristo, ele ajudará a resolver todos o problemas e, por sua graça, ele fará nascer nos coracões o desejo de estender o Reino de Deus até os confins do mundo”. Essas palavras foram acolhidas por uma vibrante e interminável ovação”.
O momento tão esperado
“Cinco meses mais tarde, no dia 14 de dezembro de 1963, Paulo VI assinaria um decreto pontifício de 27 linhas, redigido em latim e começando pelas palavras Viget salubriter, que poderia traduzir-se pela expressão: “uma feliz floração…”. Ali pode-se ler, entre outras coisas: “Em Roma, junto de São Pedro, depois de madura reflexão e com a plenitude de Nossa autoridade pontifícia, nomeamos e declaramos o bem-aventurado Apóstolo Paulo, celeste patrono diante de Deus do Movimento de Cursilhos”. Paulo VI, 14 de dezembro de 1963″. O pergaminho original, escrito a mão, foi entregue pessoalmente a D.Hervás pelo Núncio Apostólico, Monsenhor Riberi, que pronunciou uma curta alocução: “Eu já disse que se São Paulo voltasse, seria cursilhista. Na verdade eu quis dizer também que São Paulo é o protótipo do verdadeiro e autêntico cursilhista. Quero dizer com isso que, através da eminente figura de Paulo, as pessoas que viveram a experiência do Cursilho, hão de encontrar um modelo de vida, de ação e de espiritualidade do qual elas terão necessidade para perseverar e progredir no caminho que iniciaram na manhã do seu quarto dia”. As horas sombrias da perseguição ao MC já eram, então, coisa do passado. Com efeito, Paulo VI, no decreto, referia-se aos “frutos tão abundantes produzidos pelo Movimento que encheram de satisfação os pastores”. O bispo de Cadiz afirmou que essa foi a primeira aprovação oficial do MCC por parte do Vigário de Cristo; o bispo de Lérida não cessava de afirmar sua “indizível alegria por este presente da Providência”; quanto ao bispo de Salamanca chegou até a dizer que este decreto alçava o MC ao primeiro lugar na renovação cristã empreendida pelo Concílio”.
À guisa de conclusão
“Ao entregar o pergaminho a D.Hervás, Monsenhor Riberi terminou a entrevista com esta simples invocação “São Paulo, patrono dos Cursilhos, rogai por nós!” D.Hervás aproveitou a ocasião para sugerir que todas as nossas reuniões terminassem com essa curta oração, pela qual exprimimos nossa confiança na intercessão de nosso protetor diante de Deus. Nós, fundadores que tanto havíamos sofrido por causa do Movimento, fomos amplamente recompensados por esse gesto de Roma!”.
São Paulo o primeiro inculturador do Evangelho
Paulo é uma das figuras mais importantes do Novo Testamento. O Livro dos Atos dos Apóstolos e as Cartas que escreveu nos revelam sua vida, e a experiência de Deus processada no seu existir.
Nasceu na cidade de Tarso, na Cilícia, e foi criado na mais genuína tradição judaica. Ainda muito jovem mudou-se para Jerusalém, e foi um grande estudioso de sua religião. Participava do grupo dos fariseus, e extremamente zeloso no cumprimento da lei judaica, perseguiu cristãos.
Passa por um longo e fascinante processo de conversão que culmina com um não menos fascinante assumir de sua missão.
O novo na sua ação evangelizadora é que saí do círculo dos judeus e se volta aos pagãos. Põe-se a caminho, a anunciar o Evangelho em realidades diferentes daquelas em que Jesus de Nazaré viveu. Torna-se assim o primeiro grande inculturador do Evangelho. Falava de forma diferente a judeus e prosélitos (At 13,16-41) aos camponeses pagãos (At 14,15-17) ou aos intelectuais de Atenas (At 17,21-31). Faz o cristianismo passar de uma cultura para outra: da cultura semita para a greco-romana.
Enfrentou sérias dificuldades, pois pelo fato de não ter conhecido nem andado junto com Jesus, tentaram impedi-lo de evangelizar, dizendo que não era apóstolo. Porém, nada disso o afasta do que tinha se tornado razão de sua vida: “Anunciar o Evangelho não é um título de honra para mim, pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Aí de mim se não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,17).
Fez três grandes viagens. Semeou comunidades por onde passou e isso não o impediu de se sustentar com seu trabalho. Foi um trabalhador que também evangelizava.
Mirar-se em Paulo é um desafio para nós. Evangelizar, enquanto trabalhador ou trabalhadora, é um ideal. O mundo urbano, os nossos ambientes estão ávidos de esperança e de coerência. Paulo é um grande exemplo para toda Igreja, e em especial para o Movimento de Cursilhos. Inculturar a fé significa respeitar as diferentes culturas, entendendo que o diferente enriquece, e que na diversidade também se serve o Senhor, eis a questão de nosso tempo!
(Extraído do “Peregrinando com Cristo”)
São Paulo Apóstolo foi declarado Patrono Celestial do Movimento de Cursilho de Cristandade pelo saudoso Papa Paulo VI, na Ultreya Nacional realizada em Tarragona, por ocasião do ano Santo Paulino no dia 07 de julho de 1963, a pedido dos cursilhistas.
Transcrevemos a seguir o discurso de Paulo VI onde encontramos esta designação.
Papa Paulo VI
Para perpétua memória
Floresce felizmente na Espanha e em outras partes do mundo, um movimento apostólico ou escola de espiritualidade cristã, que tem por finalidade a que os seculares, com ajuda da graça Divina, cultivem a vida espiritual, conheçam mais profundamente a Cristo e a sua doutrina, acorram com freqüência à fonte sobrenatural dos sacramentos, se preocupem com o bem do próximo e prestem sua colaboração aos que exercem o sagrado ministério.
Este método de ensino cristão, comumente chamado “Cursilhos de Cristandade”, que se estende já a grande número de fiéis, tem produzido abundantíssimos frutos: renovação cristã da vida familiar de conformidade com a lei divina, vitalização das Paróquias, fiel observância dos deveres tanto privados como públicos de conformidade com os ditames da consciência. Tudo isso, encheu de grandíssima satisfação aos Bispos e aos, demais Pastores de almas.
E não seria justo deixar passar sem referência as fileiras dos que militam sob a bandeira de Cristo na associação de Ação Católica que receberam grande incremento com os novos elementos que lhes proporcionou este método de formação cristã; e que muitos deles abraçaram o sacerdócio ou, abandonando o mundo, se consagraram a Deus na vida religiosa. Todos eles reconheceram como modelo a imitar e como protetor a quem recorrer ao Apóstolo São Paulo, de cuja vinda a Espanha se celebra agora o 19º Centenário; comemoração solene na qual os “Cursilhistas de Cristandade” tiveram uma participação muito destacada.
Por desejo expresso dos Cursilhistas, em nome dos Bispos e em seu próprio nome, nosso amado Filho Benjamin de Arriba y Castro, Cardeal Presbítero da Santa Igreja Romana, Arcebispo de Tarragona, nos suplicou que declarássemos ao Apóstolo das gentes Patrono celestial desta nova forma de apostolado secular.
Acedendo com muito gosto a esta petição, após prévia consulta à Sagrada Congregação dos Ritos, Nós, de ciência certa e depois de madura reflexão, com a plenitude de Nossa autoridade apostólica, por meio destas Letras perpetuamente nomeamos, constituímos e declaramos ao Bem-aventurado Apóstolo Paulo Patrono Celestial perante Deus deste apostolado de seculares ou método de espiritualidade cristã, conhecido pelo nome de “Cursilhos de Cristandade”, com todas as honras e privilégios litúrgicos devidos a tal título, sem que nada obste em contrário.
Assim o decretamos e dispomos, ordenando que estas Letras sejam e permaneçam sempre firmes, válidas e eficazes; e que produzam e obtenham plena e integralmente todos os seus efeitos; e que beneficiem agora e no futuro a todos aqueles a quem se referem ou a quem se possam referir; e assim deve ficar entendido e definido; considerando-se nulo e sem valor quanto, consciente ou inconscientemente, se intentar contra estas Letras por parte de qualquer autoridade.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

HISTÓRIA DO CURSILHO

BREVE HISTÓRICO DO MOVIMENTO DE CURSILHOS DE CRISTANDADE (Este histórico foi adaptado da publicação Mensagem do MCC do Brasil.)

Os Cursilhos nas origens: o Movimento de Cursilhos ou “a obra dos Cursilhos”, como se dizia, teve seu início no singular contexto social, econômico, político e religioso da Espanha nas décadas de 1930-1940. Coube a iniciativa à Juventude da Ação Católica Espanhola (JACE) da Diocese de Palma de Maiorca (Ilha de Maiorca, Espanha), encorajada por seus assistentes eclesiásticos e por seu Bispo, D. Juan Hervás.

Participando de peregrinações promovidas pela JACE a destacados Santuários nacionais e, especialmente da preparação e realização da grande Peregrinação levando 80.000 jovens a Santiago de Compostela, em agosto de 1948, intuíram eles a “obra dos Cursilhos”. Aqueles “cursillos” ou pequenos cursos preparatórios à peregrinação, ministrados a milhares de jovens por toda a Espanha, durante vários anos, poderiam continuar a ser desenvolvidos, agora com outro direcionamento. Marcado por essa sua origem “peregrinante”, o MCC guarda, ainda hoje, algumas expressões típicas, como por exemplo, “Ultreya” (ir mais adiante, caminhar mais além com entusiasmo) e “Guia do Peregrino” (pequeno livro de orações). Num processode “inculturação” do Movimento, no Brasil adotaram-se os termos “assembléia mensal” em lugar de “ultréia” e “Peregrinando Com Cristo” que vem substituir o antigo“Guia do Peregrino”.

Um eixo doutrinário específico, constituído pelo anúncio jubiloso do Evangelho, através de um método próprio - o querigmático-vivencial - facilitaram a conversão entusiasmada de muitos jovens e sua inscrição nas fileiras da JACE. A conquista do mundo para Cristo era sua bandeira. Esse foi o objetivo específico daqueles primeiros cursilhos denominados: “Cursilho de Formação e Apostolado” o primeiro, em janeiro de 1949; “Cursilhos de Juventude” alguns outros, e “Cursilhos de Conquista”, em 1952-53.

Alguns jovens sacerdotes da Diocese de Palma de Maiorca que trabalhavam com a Ação Católica e com a JACE, estavam naturalmente influenciados pelas ainda recentes Encíclicas “Mystici Corporis” (1943) e “Mediator Dei” (1947), do Papa Pio XII. Um deles chegara recentemente de Roma, doutorado em Teologia e, segundo suas próprias palavras, “tinha obsessão por explicar às pessoas a verdadeira dimensão do cristianismo a partir da consciência do que era a Graça de Deus... levei à reunião dois tratados teológicos: ‘De gratia Redemptoris’ (Sobre a graça do Redentor, de Lennerz, e o volume correspondente da sinopse de Tanquerey...”.(BOSH, Juan Capó, Pequeñas historias de la historia de los Cursillos de Cristandad, Secret. Nacional Espanã, 1970.) Essas circunstâncias facilitaram a descoberta do eixo doutrinário dos “cursillos”: a GRAÇA seria a sua decisiva e fundamental motivação. O método característico do Movimento surgiu do seu cunho vivencial, testemunhal, simples, honesto e transparente, ainda que o entusiasmo daí resultante pudesse tocar, de preferência, na emotividade das pessoas, o que não deixava de ser sumamente oportuno.

Como projeto e iniciativa da JACE, a “obra dos Cursilhos” expandiu-se por quase todas as dioceses da Espanha, embora contasse, também, com muitos adversários tanto no seio da própria Ação Católica como até da hierarquia. Diante de Roma e dos demais Bispos da Espanha, D. Juan Hervás assumiu pessoalmente a responsabilidade pela obra, dando a ela apoio efetivo, orientação pastoral e defendendo-a das acusações de que era vítima. Isso lhe valeu a transferência da Diocese de Maiorca para a de Ciudad Real. Em Maiorca, os Cursilhos, postos sob suspeita, foram praticamente suspensos pelo sucessor de D. Hervás, Mons. Enciso Viana, enquanto alguns dos iniciadores eram reduzidos ao silêncio. A suspensão provisória durou até fins de 1957. Em 1958 os Cursilhos voltaram a ser ali reorganizados.

Em 1953, na 15a. Assembléia Geral da JACE, tentando resolver dificuldades internas de relacionamento e de estrutura, D. Hervás deu àqueles “cursillos” o nome Cursilho de Cristandade: “... felicitação, sobretudo, por estes abençoados ‘cursilhos de Cristandade’, que têm a sorte, como Jesus Cristo, de ser ‘sinal de contradição, postos para tropeço e contradição de muitos’ ”, foram suas palavras entusiasticamente aplaudidas.(CAPÓ, Jaime, Cursillos de Cristandad, Ed. Águas Buenas, Porto Rico, 1989.)

Procurava-se explicar que o termo “cristandade” não tencionava caracterizar uma volta à Igreja medieval. Tratava-se, porém, de uma tentativa de fazer com que o mundo, “de costas para Deus”, como se dizia, se transformasse “em cristão”, pela ação de uma “cristandade” nos moldes das pequenas comunidades primitivas. Para isso era necessário escolher nos ambientes “homens-vértebras”, convertê-los nos Cursilhos e recolocá-los em seus ambientes de origem, “conquistando-os” para Cristo ou “vertebrando-os” para que se fizesse uma “cristandade”.(Id. ib., p. 59ss.) Sobre esse termo e conceito produziu-se no Movimento abundante literatura explicativa, nem sempre com enfoques muito felizes: “Cristandade” continua sendo um termo equívoco também no seio dos Cursilhos.

Os Cursilhos no Brasil: o espírito apostólico de alguns sacerdotes e leigos da Missão Católica Espanhola, então em franca atividade, fez com que, na Semana Santa de 1962, acontecesse o primeiro Cursilho de Cristandade do Brasil, realizado em Valinhos (São Paulo).
O clima pastoral de toda a Igreja era de renovação e de grandes esperanças. Em Roma o Concílio Vaticano II caminhava para a sua segunda sessão, enquanto, aqui no Brasil, começava a ser implementado, com entusiasmo, o Plano de Pastoral de Emergência, sugerido pelo Papa João XXIII ao Episcopado brasileiro (quatro anos depois o PPE seria substituído pelo Plano de Pastoral de Conjunto = PPC). (QUEIROGA, Gervásio F., CNBB - Comunhão e Responsabilidade, Ed. Paulinas, S. Paulo, 1977, p. 321.)

Iniciativas pastorais as mais variadas e alguns movimentos de renovação eram acolhidos por quase todas as Dioceses e Paróquias do Brasil. Nesse contexto, o Movimento de Cursilhos encontrou terreno preparado para uma notável expansão, ainda que profundamente marcado por suas origens e suas características.(Id. ib., p. 330ss.)

É verdade - e reconhecemos - que, aqui no Brasil, os cursilhos não procuraram, nos seus inícios, sintonizar-se mais estreitamente com o Plano Pastoral, então emergente, nem buscaram um claro e eficiente entrosamento na pastoral diocesana. A despeito do apoio precioso de tantos bispos em todo o Brasil, e do entusiasmo de milhares de leigos, durante mais de uma década faltou um diálogo em profundidade que pudesse marcar a identidade do Movimento e suas funções no contexto pastoral nacional. Disso até hoje o MCC se ressente.

Contudo, não se pode ignorar - e nem deixar de registrar e louvar a Deus por isso -, o imenso bem operado através dos Cursilhos, tanto em milhares de pessoas que reencontraram o caminho do coração do Pai, como em benefício de tantas Igrejas particulares. Muito fervor foi reacendido, muitos apóstolos suscitados, muita ação pastoral, sobretudo intra-eclesial, foi motivada.

Além disso, pode-se afirmar, sem medo de engano, que o MCC, no Brasil, sempre se distinguiu por seu espírito renovador incentivado, entre outros, pela extraordinária e dinâmica figura de sacerdote e apóstolo, Pe. Paulo Cañelles, tragicamente falecido aos 45 anos de idade. Surgiram no seio do Movimento lideranças respeitáveis e respeitadas no mundo dos Cursilhos que levaram a inúmeros Encontros Mundiais, Continentais e Nacionais reflexões, sugestões e experiências que influenciaram substancialmente o seu desenvolvimento e progresso em todos aqueles níveis. Ali o MCC do Brasil deixou marcas profundas de sua atuação, embora nem sempre tenha sido tranqüila, ontem como hoje, a aceitação de suas propostas em algumas instâncias internacionais do Movimento.

Num outro momento significativo de sua história, o MCC do Brasil, ao desenvolver sua maturidade pastoral e uma mais comprometida sintonia eclesial com a Pastoral de Conjunto, questionado pelo acontecimento e Documento de Puebla, em sua Assembléia Nacional de 1979, assumiu “integral e incondicionalmente o espírito e as diretrizes do Documento de Puebla na sua totalidade.”. (Cf. Declaração da VII Assembléia Nacional do MCC do Brasil, nov. 79, Encarte Rev. ALAVANCA, 137/138, n. 3, p. 26.).

Essa decisão fez com que se tentasse uma revisão ainda mais profunda em termos de Pré-cursilho e de Cursilho, mas, sobretudo, de Pós-cursilho. Por mais de dez anos, e orientado pelo trabalho de Pós-cursilho apresentado no V Encontro Interamericano de Santo Domingo (1980), o MCC do Brasil esteve empenhado na implementação de um Pós-cursilho em comunhão ativa e efetiva com as Diretrizes Pastorais da Igreja no Brasil e com as orientações de Puebla.

Foi com esse espírito que se tratou de adaptar à caminhada da Igreja no Brasil, não só os Esquemas das palestras ou “rollos” do Cursilho, mas o espírito e a prática pastoral de todo o MCC. Assembléia e Encontros Nacionais, Assembléias Regionais e Diocesanas, enfim, todas as instâncias do Movimento foram constantemente mobilizadas para que essa adaptação e mobilização passassem da letra à prática. Esse empenho sempre constituiu a grande tarefa dos responsáveis do Movimento em todos os seus níveis, e explica porque o material relativo ao MCC, produzido pelo GEN, se renova periodicamente.

Para concluir esse histórico, acrescentamos que de fevereiro de 2002 a fevereiro de 2006, por eleição dos países-membros do GLCC (Grupo Latino-americano dos Cursilhos de Cristandade) como país-sede do OMCC (Organismo Mundial dos Cursilhos de Cristandade). Foi um período de longo e profícuo trabalho que obteve, entre outras, duas grandes vitórias: a de levar a cabo a aprovação por parte da Santa Sé, através do Pontifico Conselho para os Leigos, do Estatuto do próprio OMCC, através de um Decreto reconhecendo o MCC como Movimento Eclesial, e, ao final de 2005, a realização do VI Encontro Mundial do MCC, evento previsto no mesmo Estatuto, durante o qual um grande número de países onde existem Cursilhos e que têm um Secretariado Nacional, reúne-se para refletir, discutir e decidir a caminhada do MCC em nível mundial.

postado por Tania

RUMO A GRUTA DE BÉLEM“ QUE O NATAL NÃO SEJA DO PAPAI NOEL.
DEIXEMOS QUE O ANIVERSARIANTE VENHA COM TODA A LUZ”

Estamos numa caminhada crescente, gradativa, para o Natal do Senhor. O tempo do Advento é marcado por um momento de expectativa: o Senhor Jesus que veio e que vem. Portanto, são dois momentos fortes de reflexão. As leituras bíblicas, especialmente os evangelhos, reforçam o aspecto da vigilância como atitude contínua de quem se prepara para a chegada do senhor.
O 1º e o 2º domingos do Advento nos levam a refletir sobre a segunda vinda de Jesus, a parusia. O 3º e 4º domingos, são uma preparação imediata para o Santo Natal. A cada domingo Deus nos dá uma mensagem.
No 1º domingo do Advento a mensagem é:vigiai.
O 2º domingo do Advento nos trás uma mensagem, um apelo fortíssimo de conversão: “Convertei-vos. O reino de Deus está próximo!”
O 3º domingo do Advento, também conhecido como domingo GAUDETE (alegria), apresenta os tempos messiânicos e fala de alegria, de esperança, de tempo de graça, da chegada do Messias.
No 4º domingo do Advento, às portas do natal, somos convidados a acolher aquele que vem ao nosso encontro. O SENHOR ESTÁ À NOSSA PORTA E BATE!
Evangelizar é preciso também no Natal, para que nos lembremos o sentido maior desta festa. Neste peregrinar nós temos o amparo dos Santos e de Nossa Senhora; não para o passado, tentando encontrar Jesus na gruta de Belém do “ontem”, mas é um peregrinar para a gruta de Belém do “amanhã”, onde nós, de fato, devemos contemplar Deus face a face.
A estrela, a luz, brilhou para todos, não brilhou só para os três reis magos. Eles não tiveram um céu particular.
A estrela, a luz foi comum a todos, mas somente aqueles que estavam desprovidos, vigilantes, esvaziados do mundo, conseguiram perceber.
Os pastores perceberam o sinal e foram até a gruta. Os magos, vendo o sinal, seguiram até Jesus. Herodes teve as mesmas chances: culto, teve o ensinamento desses próprios magos, mas ao invés de aceitar Jesus, mandou dizimar todos os recém nascidos.
Os antigos padres da Igreja ensinavam que a gruta de Belém, fim último de todos nós, é uma gruta muito pequena e o próprio Jesus a descreveu numa imagem da porta estreita.
Santo Ambrósio disse:”Para entrar na gruta e ver o pobre entre os pobres, só passará pela porta quem for humilde de coração,quem for despojado de toda a arrogância, de toda empáfia, porque Deus se fez homem para fazer do homem um Deus”.
Que o Natal não seja do papai Noel. Deixemos que o aniversariante venha com toda a luz, com todo o brilho e com toda libertação. Que , de fato, este Natal seja um encontro pessoal com Jesus. Seja uma entrada na gruta de Belém, e que ao sairmos desta gruta como os pastores, saiamos renovados e dispostos a construir um mundo solidário, mais justo e mais fraterno.

TextoPe. Reginaldo Manzotti

Postado por Tania

ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS
CONIC, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs
Senhor Deus da Paz, fonte de toda consolação, concede-nos o dom do Teu Santo Espírito. Em um mundo que busca segurança através da violência e da guerra, faze-nos mensageiros da Tua Paz.
Como membros de Tua Igreja – Corpo de Cristo – , perdoa-nos o pecado de nossas divisões e dá-nos a coragem de buscar a unidade que nos ofereces e que desejas e na qual repousa a Tua paz.
Em nome de Cristo, nós Te pedimos.
Amém

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Mensagem postada por Tania

NOSSA SENHORA DO NATAL

Nossa Senhora do primeiro dos natais
Estou pensando cada dia mais e mais
Naquela graça singular que Deus te deu
Naquele dia em que o Senhor te escolheu.
Sou pecador e nunca vou saber
Do jeito que soubeste, ver e crer.
Sou limitado para interpretar
A tua vocação tão singular.
Ser mãe do Cristo: não pensavas nisso!
Eras humilde por demais, Maria.
Querias o messias, isso tu querias
Mas que serias teu não o sabias.
E quando aconteceu, meu Deus, que susto!
O anjo te falou: não tenhas medo.
O teu segredo é grande, mas verás,
O quanto o Criador em ti confia.
Não tenhas medo, um dia entenderás.
Fizestes uma pergunta inteligente,
Que o anjo respondeu tranquilamente
“A Deus tudo é possível, ó Maria
E se não fosse assim eu bem viria!”
Ficaste silenciosa e meditando
Tentando compreender àquela hora
Nove meses de espera silenciosa
Ninguém entenderia se falasses.
Mas Deus falou, José acreditou
E foram nove meses infinitos.
O teu menino veio tão bonito!
Na pobreza, por certo... Eras tão pobre!
Mas teu coração, este era nobre!
E foi assim. Que noite celestial
A noite de Maria do Natal!
Mãe silenciosa, olhando aquele filho
Tentando compreender aquele brilho
E, no entanto, que fragilidade!
Tiveste fé e é isso o que me encanta.
Tens o maior milagre no teu colo
E guardas um silêncio criativo
Naquele coração contemplativo.
Olhavas, contemplavas e oravas
Bendita mãe, Maria do Natal
Ensina-me a pensar como pensavas!

Texto Pe. Zezinho,scj

NOVENA DE NATAL DA VILA DONÁRIA

ORGANIZADA PELOS SEGUINTES CURSILISTAS:ILDA E CRISTOVÃO, KARLA E ADEMIR, TANIA E EDUARDO.

07.12 (SEGUNDA-FEIRA) - CASA DA ILDA - BENÇÃO DA FAMÍLIA

08.12( TERÇA-FEIRA) - CASA DA CARLA - BENÇÃO DA CRIANÇAS

09.12(QUARTA-FEIRA) - CASA Mª CARMO - BENÇÃO DOS CASAIS

10.12(QUINTA-FEIRA) - CASA DA TÉIA - BENÇÃO DO TRABALHO

11.12(SEXTA-FEIRA) - CASA DA TANIA - BENÇÃO PELA PAZ

12.12(SÁBADO) - CASA DA EVA - BENÇÃO PELA SAÚDE

13.12(DOMINGO) - CASA DONA CIDA - BENÇÃO DAS CHAVES

14.12(SEGUNDA-FEIRA) - CASA DA TEREZA - BENÇÃO PELAS PASTORAIS E MOVIMENTOS

15.12(TERÇA-FEIRA) - CASA DA LÚCIA - BENÇÃO PELA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO

HORÁRIO: 19:00 HORAS
LEVAR 1 KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL PARA AS CESTAS BÁSICAS

SEMANA DE ADORAÇÃO EUCARÍSTICA DA PARÓQUIA DE SÃO PEDRO

13/12/09 (domingo): ADORAÇÃO MARIANA -( MATRIZ SÃO PEDRO)

14/12/09(segunda-feira): ADORAÇÃO PELA FAMÍLIA – (CAP.SAG. FAMÍLIA)

15/12/09(terça-feira): ADORAÇÃO PELA JUVENTUDE –(CAP.SAGRADA FAMÍLIA)

16/12/09(quarta-feira): ADORAÇÃO SACERDOTAL – (CAP. SAGRADA FAMÍLIA)

17/12/09(quinta-feira): ADORAÇÃO PELA DIOCESE – (CAP. SAGRADA FAMÍLIA)

18/12/09(sexta-feira): ADORAÇÃO PELA PARÓQUIA SÃO PEDRO: ( CAP.SAG. FAM).

19/12/09(sábado): ADORAÇÃO PELA PAZ: (CAP. SAGRADA FAMÍLIA)

20/12/09(domingo): ADORAÇÃO DEUS CONOSCO ( MATRIZ SÃO PEDRO)

22/12/09(terça-feira): CELEBRAÇÃO PENITENCIAL: (MATRIZ SÃO PEDRO)

23/12/09(quarta-feira): CONFISSÃO AURICULAR: período integral: Escritório Paroquial


AS MISSAS E ADORAÇÕES REALIZAR-SE-ÃO AS 19:30 HORAS.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

POR EDUARDO CONTI.

Minha família é....

Sou suspeito para falar em família...
Sou mineiro, do tipo que no domingo come macarrão, frango e maionese na casa da vó onde tias, tios e primos fazem aquela festa toda para reunir o clã.
Família para mim é um porto seguro. Ali não há máscara você é o que é. E como é bom poder ser o que realmente somos! Sem fingir! Lugar de aconchego, de pessoas que nos amam pelo fato de nós sermos!
Como é bom poder comer comida quentinha com sabor, que traz em si uma manhã de dedicação!
Família é tempo!
Família é hora de espera! É mãe no portão esperando a gente chegar!
É pai falando daquele clássico do domingão à tarde!
É irmão discutindo para ver a qual canal assistir à televisão!Mas irmão que nos defende quando alguém de fora fala mal de nós!
Minha família é assim: um mundo de contrários que se aproximam. Que se encontram na dor, mas fazem a maior festa na alegria!
Minha família é oásis onde podemos jogar conversa fora e passar e horas juntos assim, vendo a vida sendo vivida!
Qual o significado de família para mim? Sentido!
Família é sentido! Ponto de partida para aquilo que serei! Ponto de chegada no que sou!

Adriano Gonçalves
Comunidade Canção Nova

“Símbolos Religiosos nas Repartições Públicas do Estado de SP”

“Sou Padre católico e concordo plenamente
com o Ministério Público de São Paulo,
por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas..
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
A Cruz deve ser retirada!
Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais,
onde os pobres têm menos direitos que os ricos
e onde sentenças são vendidas e compradas...
Não quero ver a Cruz nas Câmaras legislativas,
onde a corrupção é a moeda mais forte...
Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis,
onde os pequenos são constrangidos e torturados...
Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais,
onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento....
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas,
porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira,
causa da desgraça dos pequenos e pobres.”
Frade Demetrius dos Santos Silva * São Paulo/SP

Fabula do Porco Espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se
agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os
companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então
precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos
dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas, já que o mais importante era o
calor do outro.
E assim sobreviveram.

Moral da História

O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde
cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

Mensagem de Natal da Isneide Mirandola

Vou a Belém

Tudo anuncia a chegada do Natal de Jesus. Pinheirinhos, coroas, guirlandas, luzes, velas, Papais-Noéis, hinos festivos, presépios, símbolos por todos os lados, nas casas, nas ruas, nas lojas, nas igrejas. Vivemos um clima especial, de convite à festa do grande aniversariante do mês, Jesus.
Quem pode ficar indiferente se tudo fala de Natal, de amor, de paz, de acolhimento? Quem não se toca ao escutar, em todos os ambientes, músicas suaves, encantadoras, que falam ao coração, quase divinais.
Também eu quero ir a “Belém”, aprender com Maria a acolher em silêncio o mistério de um Deus que se faz criança, sem deixar de ser Deus.
Também eu quero ir a “Belém” revestir-me da humildade de Maria para colocar o Menino Jesus na gruta do meu coração, envolvê-lo nos panos do meu carinho, aquecê-lo com o calor de minha fé.
Também eu quero ir a “Belém” fazer-me manjedoura para acolher o alimento mais precioso, a comida da vida eterna.
Também eu quero ir a “Belém” aprender com José a sua grandeza e simplicidade de estar ao lado de Maria, estender a mão ao pequeno Menino e assumi-lo integralmente, apesar do mistério insondável, não revelado.
Também eu quero ir a “Belém” para aquecer o ambiente como os animais, o burrinho, a vaquinha, as ovelhinhas e, numa atitude de espanto, admiração e estupefação permanecer em silêncio, ruminando as maravilhas dos desígnios de Deus que escolhe o inusitado e surpreendente para revelar-se - o lugar e o ambiente mais simples e humilde possível.
Também eu quero ir a “Belém” para ouvir os anjos do céu cantarem: glória a Deus no céu e paz na terra aos homens amados por Deus; glória a Deus no céu, paz na terra aos homens de boa vontade.
Também eu quero ir a “Belém” juntar-me aos pastores numa vigília de amor e estupefação, para contemplar o milagre do amor, o milagre a simplicidade, da ternura, da Vida e para ouvir o Jesus Menino falar ao meu coração.
Também eu quero ir a “Belém” para experimentar uma noite única, onde não se fez trevas em nenhum momento, onde a luz não foi acesa pelos homens e também não vem de candelabros nem de lamparinas, mas de um ente pequenino que é a própria Luz.
Também eu quero ir a “Belém” esperar a estrela e, então, me juntar aos magos do oriente e com eles pôr-me de joelhos, adorar, em profundo estado de amor; quero também oferecer presentes, o meu presente: minha casa, minha fé e, sobretudo, meu amor, ainda que o Pequenino esteja dormindo na manjedoura, ou no colo de Maria, ou nos braços de José.
Também eu quero ir a “Belém”, quero ir descalço de toda a sabedoria humana, de todo o desejo de entender, de perguntar, mas apenas para contemplar.
Sim, quero ir a “Belém” ficar longo tempo, se possível muito tempo, sem proferir palavras, sem fazer perguntas, quero somente estar com Ele, com sua Mãe e seu pai José.
Sim, quero ir a “Belém” e gostaria de ir em companhia de muitos amigos, ou que comigo fossem todos os meus amigos, mas, se não puderem ir, irei de qualquer modo, mesmo sozinho.
Também eu quero ir a “Belém”, e como “Belém” fica a quatro semanas de distância, desde já me ponho a caminho.

P. Xiko

Agenda do Padre Almir para dezembro

Agenda do Padre para Dezembro de 2009


30 à 03/12/2009 missas no Pantanal

Dia 30/11 Fazenda Matão ás 19:00 hs
Dia 01/12 fazenda Touro Peru 19:00 hs
Dia 02/12 fazenda Quebracho 19:00 hs
Dia 03/12 fazenda Santa Otilia 19:00 hs

Dia 06/12 fazenda Chaiene 09:00 hs
Dia 06/12 Fazenda Estrelinha 14:00 hs (Confissão e batizados)
Dia 10/12 Fazenda Serradinho 19:00 hs
Dia 17/12 Assentamento Santa Lucia 19:00 hs
Dia 20/12 Pesqueiro do Jacaré 08:00 hs
Dia 20/12 Fazenda Nazaré 10:00 hs
Dia 27/12 Águas do Miranda 08:00 hs
Dia 27/12 Fazenda Estrelinha 10:00 hs
Dia 27/12 Fazenda Taquarussu 14:00 hs
Dia 28/11 Assembléia Paroquial para coordenadores e movimentos
Pastorais. 14:00 hs

Todas as Fazendas citadas ele visita uma vez por mês.

Dia 24/12 missa natalina ás 20:00 hs Matriz
Dia 25/12 missa ás 19:30 na Matriz
Dia 26/12 missa ás 19:30 na Matriz
Dia 27/12 missa ás 19:30 na Matriz
Dia 30/12 missa ás 19:30 na Matriz
Dia 31/12 missa ás 19:30 na Matriz
Dia 1º/01/2010 ás 19:30 na Matriz

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ATA DA REUNIÃO DO CURSILHO DE BONITO

Ata da Reunião do Cursilho de Bonito – MS
Aos vinte e sete dias do mes novembro do ano de dois mil e nove do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo, reuniram-se na sala de catequese da Matriz São Pedro Apostolo, os membros da Pastoral do Cursilho da Paroquia de Bonito. Para decidirem assuntos ligados, e de interesses dos cursilhistas. Para assim apresentarem na Assembleia Paroquial, que se realizaria no dia vinte e oito de novembro do ano corrente, sabado na Matriz da mesma cidade. A reunião se iniciou com a invocação do Espirito Santo, em seguida foi meditado uma passagem da Sagrada Escritura. Sendo a passagem Ezequiel, capitulo quatro. Após as meditação então foi iniciada a votação para a escolha da nova coordenação. A votação foi feita de forma secreta, onde cada cursilhista colocou o nome da pessoa que gostaria de tomasse posse da coordenação, os nomes foram colocado num papel e em seguida dentro de uma caixa, sendo depois disso feita a contagem dos mesmo de forma aberta um a um papel. Dando assim os seguintes resultados:
Tânia: 7 (sete) votos
Eduardo: 5 (cinco) votos
Marinalva: 3 (trez) votos
Fernando: 1 (um) voto
Mauro: 2 (dois) votos
Leonie: 2 (dois) votos
Egidio: 1 (um) voto
Denise: 1 (um) voto
Francisca: 1 (um) voto
Neto: 1 (um) voto
Terminada a contagem dos votos, ficou sendo o seguinte resultado:
1º Coordenadores: Tânia e Eduardo
2º Coordenadores: Marinalva e Fernando
1º Secretario: Carla
2º Secretario: Leonie e/ou Denise
1º Tesoureiro: Egidio
2º Tesoureiro: Neto
Assim ficando oficialmente , a nova coordenação, mediante votos da maioria dos participante acabando sendo de acordo com todos os demais.



Após a votação, iniciou-se a proposta para a proxima e ultima reunião dos cursilhistas do ano de dois mil e nove. Ficando marcada para dia quatro de dezembro do ano corrente. Também ficando de acordo entre todos os membro participantes. Depois de algumas conversas paralelas o cursilhista Mauro propos a idéia de criar um blog para os cursilhistas da paroquia. Para assim facilitar a comunicação entre todos os membros. A idéia foi acatada e aceita por todos novamente. Para assim firmar a mais pura verdade e fé , os membros assinarão a mesma para testemunho: