sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Evangelho do Dia

Primeira Leitura:
Ez 18, 21-28

Salmo:
Salmo 129

Evangelho:
Mateus 5, 20-26

Fonte: Folheto Deus Conosco nº10 - 21.02.2010
Por: Vinícius Mayer

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Evangelho do Dia

Primeira Leitura:
Isaias 55, 10-11

Salmo:
Salmo 33

Evangelho:
Mateus 6, 7 - 15

Fonte:Folheto DEUS CONOSCO nº10 - 21/02/2010
Por Vinicius Mayer

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Postado pela Coordenação

Irmãos e irmãs cursilhistas a paz e as bençãos de Nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Maria estejam com vocês e suas famílias.

Neste dia 23.02.10(terça-feira) às 19:hs ao lado da casa Paroquial com as bençãos do Padre Almir, estaremos iniciando a nossa caminhada para o ano de 2010 e , Jesus Cristo, Aquele com quem você teve um encontro pessoal agora te chama para lançar a sua rede a águas mais profundas. Dentro do nosso carisma buscar os batizados afastados como, também, nossos irmãos batizados cursilhistas que estão afastados , através do método querigmático vivencial, buscar que criem raízes no Movimento empregando-lhes um espírito prático de responsabilidade e pertença ao grupo, para isso é necessário oportunizar a todos cursilistas frentes de trabalho na seara de Jesus em nossa Paróquia dentro de um espírito de cooperação , descentralizador e transparente envolvendo desde nossos valentes jovens que tão bravamente trabalharam nos cursilhos de homens e mulheres do ano passado até aqueles cursilhistas que fizeram seus cursilhos na década de 70(setenta) e hoje estão desejosos de voltarem ao movimento.
Encontraremos grandes desafios para que saiamos do comodismo e nos adequemos as orientações de trabalharmos com os jovens pois eles necessitam de uma linguagem adequada e atual para a evangelização como referência em suas caminhadas.Será que é mais fácil nos omitirmos e varrer esta parte para debaixo do tapete e focarmos para outra direção com a desculpa que outros setores já se ocupam deles e deixamos esta grande lacuna em nossa missão? Não podemos, também esquecer ao retornarmos as raízes do movimento de cursilho, que este movimento nasceu por causa dos jovens lá na Espanha.
Hoje é impossível pensar em avanços na evangelização se não nos rendermos aos recursos digitais que em segundos atingem o mundo inteiro.
Registre-se o fato da nova construção de Nossa Paróquia, onde tanto se vai precisar de nossos esforços e o Movimento não pode se fazer alheio a estes acontecimentos.
Leigos evangelizando leigos, jovens evangelizando jovens e porque não pensar crianças evangelizando crianças pois para Deus nada é impossível, eis aí o motivo porque Cristo conta com vocês.
Nossa Senhora e São Paulo Apóstolo estejam a frente de nossa caminhada.
Afetuosas considerações, Decolores

Observação: Solicitamos aos cursilhistas se possível um refrigerante e que tragam pratos e talheres para um delicioso carreteiro para nossa confraternização após o término do encontro.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Evangelho do Dia

Primeira Leitura:

Jl:2,12-18

Salmo Responsorial:

Sal:51,3-4; Sal:51,5-6; Sal:51,12-13; Sal:51,14; Sal:51,17


Evangelho:

Mt:6,1-6; Mt:6,16-18


Fonte: www.bibliacatolica.com.br
Por: Vinicius Mayer

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Primeira Leitura
Tg:1,1-11

Salmo Responsorial
Sal:119,67; Sal:119,68; Sal:119,71; Sal:119,72; Sal:119,75; Sal:119,76

Evangelho
Mc:8,11-13


Fonte: www.bibliacatolica.com.br
Por: Vinicius Mayer

sábado, 13 de fevereiro de 2010

MMC de Bonito:

Espiritualidade para o encontro do dia 23/02/10.

Irmãos e irmãs cursilistas procure desenvolver esta espiritualidade em grupo ou com os membros de sua família:

Leia a passagem Bíblica que se segue, reflita e responda os seguintes questionamentos que se fazem e traga para o próximo encontro:

GÊNESIS 4,1-16.

1-De qual (ais) sentimento(s) humano trata-se esta passagem?

2-Conceitue este(s) sentimento(s) que você conseguiu identificar.

3-Quais são as vocações que se trata esta passagem?

4-Em sua opinião, qual delas é a mais importante?

5-Se você respondeu que uma vocação é tão importante quanta a outra, por que, então, Deus aceitou a oblação (oferta) de um (Abel) e recusou de outro (Caim)?

6- Qual (ais) a(s) diferença(s) entre um homem/mulher RELIGIOSO (a) e um homem/mulher ESPIRITUAL?

Que o Espírito Santo ilumine a todos, Decolores.

Obervação: Caso haja algum impedimento de estar no próximo encontro, deixe suas considerações, referente a formação e espiritualidade, registradas no espaço COMENTÁRIOs do nosso blog.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Segurança é tudo na Vida

Segurança é tudo na vida! Parece óbvio falarmos assim. Mas é o óbvio mais complexo que desafia o ser humano em quase todos os seus limites do cotidiano. Ser e estar seguro enquanto pessoa faz depender uma série de possibilidades e sucessos na vida. Na verdade, nossa natureza tende normalmente ao outro lado: a insegurança. Todo ser humano carrega consigo grande carga de insegurança. Aqueles que fazem uso da palavra em público, mesmo o que aparenta saber muito bem do que fala e se porta com toda autoconfiança, é inseguro. Inseguro nos resultados de seu discurso e na conseqüência de sua decisão ou atitude. Quem manda e quem obedece, quem chefia e quem é subordinado, em tudo o que somos e fazemos acabamos por experimentar níveis maiores ou menores de insegurança. Não existe exceção a esta regra.

Por que somos assim? Por que a segurança depende do outro, do diferente; depende da reação. Foge definitivamente ao nosso controle. Ela não pode ser conquistada de forma definitiva, mas paulatina, temporária e situacional. Vamos nos tornando seguros. Vamos vencendo desafios, conquistando espaços, rompendo nossos limites. É uma luta constante que promove ou depõe uma pessoa.

Falando assim, poderia gerar uma impressão nostálgica da vida e da condição humana. Mas é isso mesmo! Na verdade, é preciso lutar constantemente contra a insegurança, através do autoconhecimento. Quem se conhece em seus valores, capacidades, possibilidades e desejos tem todas as armas que precisa para ser mais seguro. É uma atitude de dentro para fora, em primeiro lugar. Mesmo que dependamos das reações alheias e dos resultados exteriores para nos confirmar, é importante buscar a serenidade de estar pensando o melhor e inclinado para o bem de nós mesmos, do outro e da comunidade humana.

Existem pessoas, poucas, diga-se de passagem, que conseguem superar as barreiras da insegurança, passando adiante e se tornando verdadeiras promotoras de paradigmas. São homens e mulheres que sentem um impulso interior diferente de todas as opiniões dos outros. Conseguem ver mais longe, pensar adiante, enxergar melhor os resultados de suas atitudes e conduta de vida, mesmo que no momento todos reprovem. Enquanto os outros estão temerosos em atravessar um rio desconhecido e perigoso, esta pessoa aceita enfrentar o desafio de ir primeiro. Quando consegue, grita bem alto aos outros que ficaram: “Podem vir, não há perigo, é seguro!” Num primeiro momento, são vistas como loucas! Logo depois, seguem a sua trilha.

Na história, vemos uma boa quantidade de promotores de paradigmas: santos, profetas, cientistas, chefes de Estado, líderes, escritores, poetas, empresários, enfim, pessoas que mostraram novos modelos, novos rumos para que outros pudessem seguir. Enfrentaram seus próprios medos, superaram suas inseguranças, foram guiadas por uma força maior que potencializou suas vidas, deu-lhes asas e as fez enxergar além do horizonte. Venceram o limite do consenso das pessoas. Foram capazes de sair da mesmice. Tiveram coragem. Foram adiante.

Pessoas assim fizeram a diferença na história de seu tempo e continuam a existir nos dias de hoje. Muitas delas só serão reconhecidas realmente depois que forem ceifadas deste mundo. Estão por aí, entre nós ou aparecendo como verdadeiros monumentos de um novo jeito de ser, viver e atuar. Por não seguirem os padrões estabelecidos, são tantas vezes malvistas pelos seus “pares” e pelos “analistas críticos de plantão”. Quando atravessam o rio, convidando os outros a virem pelo mesmo caminho, escutam normalmente frases do tipo: “Eu já iria fazer isto” ou mesmo: “Quando eu quis atravessar a correnteza, estava muito mais alta” ou até mesmo: “O que ele fez qualquer um faria.” É o grande hino dos covardes!

O promotor de paradigma é uma pessoa motivada a ser alguém diferente e a fazer algo diferente. Sua motivação também é confirmada. Existem aqueles que o incentivam, que acreditam nas suas atitudes e no desenrolar de suas atitudes, que o reforçam para que continuem atravessando o rio perigoso e desconhecido que ninguém até então ousou tentar. Muitos foram e são motivados pela fé ou por pessoas de fé. Enfim, existe sempre um outro ou o Outro Absoluto que o impulsiona a arriscar e vencer suas inseguranças e tomar a grande decisão de começar algo diferente, inusitado.

Todos nós somos desafiados a vencer nossas inseguranças pessoais. Precisamos começar a fazer isso de dentro para fora, numa atitude de busca constante. Esta é a diferença que traz sentido para a vida. Confie mais em suas capacidades. Rodeie-se de pessoas que edificam a sua vida e lhe motivam a crescer e pensar oportunidades. Faça o mesmo, confirmando as boas idéias e os ideais nobres dos outros. Elogie à franquia! Critique para o bem real do outro, ajudando-o a crescer. Exercite-se no acolhimento e reconhecimento sincero daquilo que o outro tem de melhor. Confie na força de sua fé e dê saltos de qualidade, alçando vôos nunca antes imaginados e enxergando mais adiante. E… em tudo tenha Deus como meta maior a se chegar.

Pe. Robson de Oliveira Pereira
Missionário Redentorista, reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.

Igreja Católica lança Campanha da Fraternidade Dia 21

A Arquidiocese de Campo Grande vai lançar no domingo, dia 21, a Campanha da Fraternidade 2010. A solenidade acontecerá no Ginásio de Esportes Dom Bosco, a partir das 15h, e contará com a participação de outras religiões.

O tema deste ano é “Economia e Vida”, com o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”. O lançamento será feito pelo arcebispo Dom Vitório Pavanello.

Sempre lançada na Quarta-Feira de Cinzas, quando começa a Quaresma (período de 40 dias até a Páscoa), os católicos adotam um tema para refletir. Neste ano, a campanha tem a adesão de outras quatro igrejas.

fonte: Campograndenews

Evangelho do Dia

Primeira Leitura
1Re:11,29-32; 1Re:12,19

Salmo Responsorial
Sal:81,10-11; Sal:81,12-13; Sal:81,14-15

Evangelho
Mc:7,31-37


Fonte: www.bibliacatolica.com.br
POr: Vinicius Mayer

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Lembra-te que ÉS PÓ!

Muitas pessoas não valorizam e nem sabem da importância de se viver bem a Quaresma, que se inicia na quarta-feira de cinzas e termina na Semana Santa.
A quarta-feira de cinzas é um dia muito importante para nós cristãos. As cinzas simbolizam a penitência, o arrependimento e , consequentemente, a busca pela confissão de nossos pecados. A cinza é o símbolo mais contundente da realidade de todos os homens e mulheres: do pó viemos e ao pó voltaremos ( Gênesis 3,19). Por isso,ao recebermos as cinzas, devemos abrir nosso coração à misericórdia de Deus Pai, com o firme propósito de lutar pela nossa santificação.
Devemos nos preparar para vivermos bem a quarta-feira de cinzas e a Quaresma. É um tempo para examinarmos nosso modo de vida e de lutarmos contra nossas tendências ao pecado. O que devemos mudar?O que podemos melhorar?Só assim voltaremos nossos corações para Jesus, que sofreu, morreu e ressuscitou pela nossa salvação. Esse tempo serve para fortalecermos nossa fé em Jesus Cristo, começando uma nova vida, longe do pecado, em vista da nossa páscoa definitiva.

Texto Ir, Cecília Rodrigues Vianna,sds

São Pedro Julião Eymard , O Apóstolo da Eucaristia








Favorecido desde criança com terna devoção ao Santíssimo Sacramento, foi fundador de duas congregações religiosas com o fim de prestarem adoração perpétua a Jesus Sacramentado.


Pelas ruas da pequena cidade de Le Mure, perto de Grénoble (França), apareceu um modesto amolador de facas. Trazia pela mão uma menina de uns cinco anos de idade, pobremente vestida. Enquanto o pai amolava as facas, a pequena ia batendo de porta em porta, pedindo trabalho para ele.

O ar de inocência da criança e a maneira educada como falava, logo atraíram o interesse geral. Quem era ela? De onde vinham? E a mãe? Eram algumas perguntas que lhe faziam.

A menina, embora precocemente amadurecida pelas vicissitudes da vida, pôde dizer pouca coisa: seu pai chamava-se Julião Eymard; a mãe havia falecido havia pouco; dos seus cinco irmãos, os três mais velhos tinham saído de casa à procura de emprego; os dois mais novos foram deixados em casa de parentes; só ela tinha ficado para ajudar o pai em seu trabalho.

Marianinha, como se chamava, poderia ter acrescentado que Julião tinha sido um agricultor com certa fartura, antes de irromper a diabólica Revolução Francesa contra o Altar e o Trono. Como autêntico católico, fora perseguido, tivera que andar foragido e perdera tudo o que tinha. Com a morte da esposa, foi preciso dispersar a família e começar esse modesto trabalho de amolador para sobreviver.

O calor e simpatia que encontrou em Le Mure levou-o a nela radicar-se. Aos poucos abriu um negócio de funileiro, e mais tarde montou um lagar para extrair óleo de nozes, tudo muito rústico, mas que dava o suficiente para viver.


Mãe e filho com especial devoção eucarística.

A conselho do confessor, Julião contraiu novo matrimônio, com Maria Madalena Pelorse. E novos filhos foram vindo. Mas a esse convicto católico, Deus Nosso Senhor reservara sua Cruz: em menos de cinco anos, ele perdeu sete filhos, alguns de pouca idade.

Seria uma compensação o nascimento de Pedro Julião, em 4 de fevereiro de 1811? Numa família virtuosa, o menino desde cedo sentiu-se atraído para as coisas da Religião. Sua mãe, que assistia à Missa diariamente, começou a levá-lo com ela, como também às visitas diárias que fazia ao Santíssimo Sacramento. E o menino se mostrava muito comportado nesses atos.

Em Le Mure havia o piedoso costume de dar a bênção do Santíssimo Sacramento na intenção dos agonizantes. Maria Madalena levava então o filho ainda bebê à igreja e o erguia na hora da bênção suplicando ao Senhor que o abençoasse.

Quando mais crescido, nas sextas-feiras a mãe fazia-o dormir sobre palha, em vez de pô-lo a dormir no berço, em louvor da paixão de Nosso Senhor e para acostumá-lo a alguma mortificação.

Com o falecimento da mãe, coube à irmã acabar de criá-lo. Certo dia o menino, então com cinco anos, desapareceu. A irmã, depois de procurá-lo em vão por toda parte, teve a inspiração de ir à igreja. Quando olhou por detrás do altar, viu-o sentado quietinho na escada utilizada para colocar o Santíssimo Sacramento para exposição, o rostinho encostado no sacrário.

— O que você faz aqui? –– perguntou-lhe intrigada.

— A minha oração –– respondeu o menino.

— Mas, por que aí?

— Porque aqui estou perto de Jesus, e o ouço melhor.

Mais tarde, já adolescente, Pedro Julião passou a entregar o óleo preparado pelo pai na casa dos fregueses. Mas era tanta sua atração pelo Santíssimo Sacramento que, passando pela igreja paroquial, entrava sempre para fazer-lhe uma visita.

Antes de sua Primeira Comunhão, quando a irmã comungava, pedia-lhe que ficasse bem junto dele, para sentir a presença de Nosso Senhor na alma dela.


Missionário oblato de Maria Imaculada


Foi com muita dificuldade que Pedro Julião obteve licença do pai para entrar no seminário e, depois de muitos percalços, ser ordenado sacerdote.

O caminho da Divina Providência, que dele queria fazer o apóstolo da devoção eucarística, passou por vários meandros. Sentia em si vocação religiosa, e acabou entrando para a Congregação dos Oblatos de Maria Imaculada, de fundação recente, que além da educação da juventude, dedicava-se também às missões rurais e acabava de mandar os primeiros missionários para a Oceania. Nessa congregação foi exercendo várias funções, mas não deixava de cuidar dos pobres e doentes, de maneira que passou a ser conhecido por eles como “o Santo”.

Um dia, em Lião, durante a revolução anarquista de 1848, o Pe. Eymard passava por uma das ruas da cidade quando deparou-se com um grupo de revolucionários.

— O quê?! Um padre por aqui? –– gritaram alguns.

––O padre ao Ródano! –– gritaram em coro vários deles, ameaçando jogá-lo ao rio, e avançaram para agarrá-lo.

Nesse momento um dos revolucionários gritou:

–– Mas é o Pe. Eymard!

A este nome todos pararam em silêncio, e depois gritaram:

–– Viva o Pe. Eymard!

E o puseram nos ombros, levando-o em triunfo até o convento.


Define-se a vocação de um grande fundador


Em sua primeira viagem a Paris, o Pe. Eymard tomou contacto com a Adoração Perpétua e conheceu um judeu convertido, Ermano Cohen, que iniciara a adoração noturna dos homens. Nos meios eucarísticos, conheceu também um capitão de fragata, Conde Raimundo de Cuers, que depois seria seu auxiliar na nova congregação dos Sacramentinos.

Um dia o Pe. Eymard orava na basílica de Fourvière, diante do altar de Nossa Senhora. Assim descreve inspiração que lhe veio ao espírito nessa ocasião: “Estava rezando, quando se apoderou de mim um pensamento tão forte, que me absorveu a ponto de perder completamente todo outro sentimento: para glorificar seu Mistério de Amor, Jesus, no Santíssimo Sacramento, não tinha um corpo religioso que fizesse disso sua finalidade e a isso dedicasse todos os seus cuidados. Era necessário que houvesse um”. E quem tinha a graça para fazê-lo era ele próprio.

Quanto lhe custou para levar essa obra avante! Religioso, com os três votos, não era livre para dedicar-se inteiramente à obra que a Providência lhe pedia. E o superior geral dos Oblatos de Maria Imaculada não queria dispensá-lo dos votos, para não perder um tão útil elemento para sua congregação.

Pe. Eymard consultou o próprio Papa Pio IX sobre a possível futura congregação. Respondeu o imortal Pontífice: “A obra vem de Deus, estamos convencidos. A Igreja necessita disto: que se sigam todos os caminhos para tornar conhecida a divina Eucaristia”.

Finalmente o Pe. Eymard conseguiu dispensa dos votos. Com o Conde de Cuers, a essa altura ordenado sacerdote, deu início à Congregação do Santíssimo Sacramento. Ao arcebispo de Paris, que daria autorização para a nova congregação, explicou que “a nossa não é uma congregação puramente contemplativa. Nós fazemos a adoração, é certo. Mas queremos também levar outros a serem adoradores, e devemos nos ocupar das Primeiras Comunhões tardias. Enfim, queremos pôr fogo nos quatro cantos de Paris, que tanto necessita”. Entretanto, a vocação do verdadeiro adorador do Santíssimo Sacramento era, segundo ele mesmo, mais ampla: “Adorar perpetuamente Nosso Senhor no trono da graça e de amor, agradecer-lhe pelo inefável benefício da Eucaristia, tornar-se uma mesma vítima com Jesus Hóstia para reparação de tantos pecados que cobrem a Terra, exercer aos pés da Eucaristia uma missão perene de ação de graças e impetração pela Igreja, pela paz entre os príncipes cristãos, pela conversão dos pecadores, dos hereges, dos infiéis, dos judeus: eis o elemento perene da vida do religioso do Santíssimo Sacramento”.

E para sua concretização tinha se dedicado inteiramente: “Disse sim a tudo e fiz voto de dedicar-me até a morte à fundação de uma congregação de adoradores. Prometi a Deus que nada me deteria, devesse eu embora comer pedras e acabar no hospital. E, principalmente, pedi a Deus (e talvez fosse isto presunção de minha parte) trabalhar sem o menor conforto humano”.

Assim, no dia 22 de maio de 1856, dia de Corpus Christi — há 150 anos —, foi inaugurado o primeiro “cenáculo”, nome típico que o santo daria a todas as casas do Instituto. Fundou também a congregação das Servas do Santíssimo Sacramento, para a adoração perpétua.

Nas dificuldades, o apoio do Santo Cura d’Ars

Quem muito ajudou São Pedro Julião com suas orações e incentivo, nas muitas dificuldades que teve que enfrentar, foi o Santo Cura d’Ars, com quem esteve mais de uma vez, e que dele falou a outros nos melhores termos.

O Pe. Eymard, que fora a Roma para tratar da aprovação canônica de sua congregação, teve um êxtase na Basílica do Vaticano, justamente no local em que deveria passar o cortejo pontifício. Pio IX, vendo aquele padre tão recolhido, fez sinal aos guardas que se desviassem e não perturbassem seu recolhimento.

Uma pessoa que conheceu bem o Pe. Eymard descreve-o assim: “Era de estatura mais bem alta, magro, ossudo; tinha uma face não propriamente bela, mas marcada com traços salientes, que a tornavam verdadeiramente escultural. A fronte era larga, os pomos salientes, os olhos celestes, um olhar profundo e límpido sob sobrancelhas bem definidas. O nariz reto, os lábios nem grossos nem finos, abertos num sorriso benigno”.

O Pe. Eymard compunha poesias e tinha dotes musicais. Tocava piano, violino e guitarra, tendo composto vários motetes eucarísticos.

Sobre as graças próprias ao fundador de uma obra, dizia ele a seus sacerdotes: “Não compreendeis o favor, a graça que o Senhor vos faz ao colocá-los junto da própria nascente do Instituto. Não me perguntais nada, não vos valeis disso. Eu também sou mortal, e quando não estiver mais aqui, nenhum outro terá as graças do fundador”. São Pedro Julião Eymard faleceu no dia 1º de agosto de 1868, aos 57 anos de idade.



Primeira Leitura:
I Reis: 11, 4-13

Salmo Responsorial:
Sal: 106, 3-4
106, 35-37
106, 40

Evangelho:

Marcos: 7, 24-30

Fonte: www.bibliacatolica.com.br
Por: Vinicius Mayer

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Evangelho do Dia

Primeira Leitura:

1Re:10,1-10



Salmo Responsorial

Sal:37,5-6; Sal:37,30-31; Sal:37,39-40



Evangelho
Mc:7,14-23



Fonte: www.bibliacatolica.com.br

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Retorno das Atividades

Postado pela Coordenação

Convidamos a família cursilista para retornar as atividades do cursilho dia 09/-2/10 ( terça- feira) às 19:00hs na sala da catequese.Não deixe de participar de seu movimento aquele que te engajou na sua comunidade, aquele que fez você encontrar Cristo com mais fervor, aquele que fez a diferença na sua vida. não deixe sua cadeira vazia. Cristo conta com você, Decolores.

O POÇO e a PEDRA

“Um monge peregrino caminhava por uma estrada quando, do meio da relva alta, surgiu um homem jovem de grande estatura e com olhos muito tristes. Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele. O homem abaixou os olhos e murmurou envergonhado:
“Sou um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto de meus pais e dos meus amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então desse sofrimento, dessa angústia!”- pediu ajoelhando-se.
O monge, que ouvira tudo em silêncio, fitou os olhos daquele homem e alguns instantes depois disse:
“Estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?”
Com expressão de surpresa pela repentina pergunta, o jovem respondeu:
“Sim, há um poço logo ali, porém nele não há roldana, nem balde. Tenho aqui, no entanto, uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço. O senhor poderá tomar água até se saciar. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei para cima.”
O monge sorrindo aceitou a idéia e logo em seguida encontrava-se dentro do poço. Pouco depois, veio a voz do monge:
“Pode puxar!”
O homem deu um puxão na corda empregando grande força, mas nada do monge subir. Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início. Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço pela borda, observou a semi-escuridão do interior do poço para ver o que se passava lá no fundo. Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia na lateral.
Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado:
“Hei, que é isso? O que faz o senhor aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa içá-lo.”
De lá de dentro, o monge pediu calma ao rapaz, explicando:
“Você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo com você. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. Encontra-se firmemente agarrado a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada.”
“Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço. Desprenda-se e liberte-se.”
A escuridão nada mais é do que a falta de luz, assim como o mal é a ausência do bem. Quando pensamentos negativos turvarem nossa mente, nossa razão, ocultando nossos melhores sentimentos, busquemos a luz da verdade e o caminho do bem. Abandonemos as pedras da ignorância e do medo que nos mantêm prisioneiros de nossas próprias imperfeições, nos poços do egoísmo e do orgulho. ”



Autor desconhecido